04 agosto, 2011

TEXTO DE DEDÉ MONTEIRO- A MISSA GONZAGUEANA


A MISSA GONZAGUEANA
“Ninguém esquece sua voz de ouro,
Chapéu de couro (seu maior troféu).
A “Asa Branca” se tingiu de luto
E o rei matuto foi tocar no céu.”


POETA  DEDÉ MONTEIRO
Além do padre Luizinho (de Tuparetama/Carnaíba/São José), que é também músico e poeta e presidia a celebração religiosa/poético/musical, estava presente todo o grosso do forró nordestino: Camarão, Santana, Maciel Melo, Alcimar Monteiro, Josildo Sá, Bia Marinho, Galego do Pajeú, Terezinha do Acordeon, Luizinho, Trio Nordestino, Quinteto Violado, Ed-Carlos, Petrúcio Amorim, Xico Bizerra, Cesar e Cristina Amaral, Bruno Lins e muito mais gente.


Muitos poetas também estavam presentes: Vinicius Gregório, Felipe Jr, Zelito Nunes, Paulo Moura, Padre Brás (concelebrante), Paulo Carvalho, Jr. do Bode (presidente do Memorial Luiz  Gonzaga, em festa pelo seu 4º ano de trabalho) e muito outros. 
Do altar (de onde o padre Luizinho comandou a emoção) até o palco (por onde passaram mais de 20 forrozeiros) foi uma festa só, e ninguém deve ter gostado do que viu mais do que o próprio filho de Januário, pois, ali, o autêntico forró foi exaltado com todas as honras.
Na celebração interna, vários momentos muito emocionantes: 1- quando os artistas, na entrada, cantam “Ave Maria Sertaneja”; 2- quando, de joelhos diante do altar, no ato penitencial, cantam “Suplica Cearense”; 3- quando, no ofertório, cantam “Frutos da Terra”; 5-  e quando, num grande coral com o povo, encerram a celebração cantando “Asa Branca”.


Ajudando ao Padre, na homilia, Dedé Monteiro disse:
Na defesa do Nordeste,
Nosso querido lugar,
Luiz foi mandacaru
Com valentia sem par,
Cutucando todo mundo
Pra ver a pátria acordar!
Precisamos de Santanas
Como a que gerou Luiz;
De Januários também,
Matutos de bom verniz,
Pra nos servirem de bênção,
Exemplo, espelho e raiz.
Bênção que fala de paz,
Exemplo que exige mais,
Espelho que tudo diz,
Raiz profunda e segura,
Que interfira na cultura
E dê vergonha ao pais!
E, em dueto com Vinícius, na despedida:
D Foi celebração de vida!
V Gonzagão nunca morreu!
D-  A força do nome seu
V-  Não comporta despedida.
D-  Vinte e dois anos da ida
V-  Do filho de Januário.
D-  Foi tudo extraordinário!
V-  Para o ano a Festa é 100!
D-  Até o ano que vem,
V-  Na Festa do Centenário!
De parabéns o Memorial, o Recife, o Nordeste e o Forró!
Grande abraço, poeta !
Dedé Monteiro

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