28 abril, 2012
24 abril, 2012
20 abril, 2012
FORTALEZA INTERIOR - RONALDO CUNHA LIMA
Cansado de sofrer do mal de amor
procurei proteger meu coração,
e comecei a grande construção
da minha fortaleza interior.
Fiz vigas de concreto contra dor,
revesti as paredes de razão,
portas, janelas, piso, elevador,
tudo impermeável à emoção.
Como não tem no mundo quem não falhe,
esqueci, entretanto de um detalhe,
e meu trabalho não ficou completo.
Meu coração, em paz, adormecido
acordou, de repente, com um ruído:
Era a saudade entrando pelo teto.
15 abril, 2012
Poesia exaltando minha cidade
Arte de Magno Machado https://www.facebook.com/profile.php?id=100002284009126
Glosas de Cícero Moraes, Mote do 4º Desafio Nordestino de Cantadores.
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Da terra da cavalgada
E d´uma pedra encantada
Que é seu lindo cartão
Onde Dom Sebastião
Ergueria um reino seu
Mas isso não ocorreu
Só história que ficou
Sou eu quem sabe o que sou,
Quem sabe o que sou, sou eu!
Em São José do Belmonte
Minha querida cidade,
Eu sinto muita saudade
De beber água na fonte,
Por lá sempre tem quem conte
Tudo o quanto aconteceu
Casou, separou, morreu,
Vendeu, fugiu, embuchou,
Sou eu quem sabe o que sou,
Quem sabe o que sou, sou eu!
E na arte da poesia
Eu sempre fui apegado
Sempre me sinto honrado
Quando vou à cantoria
No mundo ninguém faria
Mudar esse jeito meu
Que só se fortaleceu
Com o tempo que passou
Sou eu quem sabe o que sou,
Quem sabe o que sou, sou eu!
14 abril, 2012
Comentários de ALEXANDRE GARCIA sobre o Poeta ROGÉRIO MENESES
Bom dia!
“Eu acho que nossa câmara
está
no certo caminho/
Aqui o dinheiro público
é tratado com carinho/
Não
se gasta em panetone
Nem em passeio de Jatinho/”.
Quem disse isso? Ora… O Repentista, vereador e Presidente da Câmara de Caruaru, em Pernambuco, Rogério Meneses. Olhem só o que ele fez: Quando ele assumiu, encontrou um monte de leis feitas pelos próprios vereadores dizendo que podiam gastar até DOIS MIL REAIS por mês de gasolina. Alguém que me ouve gasta tudo isso em gasolina? A menos que tenho um carro com finalidade comercial, né? Dois Mil reais por mês de gasolina, e todo mundo apresentava nota de DOIS MIL REAIS. Além disso, alugavam computadores por cerca de mil reais por mês, ou seja, dava para comprar um computador novo, e mais do que isso, juntavam tudo, faziam e adquiriam peças para o carro. Até o IPVA era pago, seguro era pago do carro, tudo em nome da tal verba indenizatória. E o Rogério Meneses? Chegou lá viu aquilo e ficou horrorizado. Ele leva a sério o repente dele de moralidade e deu um jeito para derrubar tudo que permitia essa pouca vergonha. Derrubou mesmo! Sobrou cerca de UM MILHÃO DE REAIS, sabe o que ele fez? Ele pegou e devolveu para a prefeitura e o prefeito que faça o que precisa ser feito em obras sociais ou outras obras para o município de Caruaru. É um exemplo de que isso pode ser feito. Eu lembro do tempo em que vereadores não tinham remuneração alguma, era uma honra representar o povo do município, e só os notáveis do município é que eram indicados para essa honra. Hoje não! Vamos tomar por base Brasília. Os tais deputados distritais que na verdade são os vereadores parecem que são uma escória de um modo geral, que foi escolhida pela população de Brasília, e lá eles tão metendo o dinheiro na meia, dinheiro na bolsa uma sem-vergonhice generalizada. Está precisando… imaginem só, seria o meu sonho se o senhor Rogério Meneses, lá de Caruaru viesse para Brasília presidir a tal Câmara de Vereadores aqui que é chamada de Câmara Legislativa, como se fosse uma assembleia legislativa de um estado normal. Venha para cá para ver se moraliza isso aqui com o seu repente, para mostrar que não se gasta em panetone o dinheiro público, o dinheiro é para ser gasto em beneficio do povo.
13 abril, 2012
DECLARAÇÃO 4 ANOS DE NAMORO
DECLARAÇÃO de AMOR a minha linda Ivanílcia Mendes no nosso 4º aniversário de namoro, baseada em letras da Dupla Os Nonatos.
Por algum tempo eu andei solitário
Mas hoje estou completamente hilário
Silenciando a dor da cicatriz
Sonhar de novo me fez muito bem
Desde do dia que encontrei alguém
Que como eu necessidade tem
De amar e ser feliz
Coração comprova
Que eu passei por ela
Noite mal dormida,
Que ela foi a única
A me fazer chorar
Por alguém na vida.
Tem olhos de estrela,
Tem pele de neve e aroma de flor,
Ceguei de paixão, mas a vejo bela,
Abri mão de todas pra ficar com ela
E vivo acorrentado nos braços do amor
Pelos seus encantos
Virei flexível,
Acabei romantico
E me tornei sensível
E renunciei tudo
Pra tê-la comigo
De muitos bens eu abri mão
Por um único bem
Meu coração não tinha dona
Mas agora tem
Meu antes não tem nada haver
Se comparar depois
Pra sempre é muito pouco tempo
Se for pra nós dois
Eu nem em sonho fui das outras
O quanto sou seu
Estava cheio de um vazio
Você preencheu.
Pra nossa vida já tem mais de um sonho
Pra nossa casa já tem mais de um troço
Não tenho tempo de pensar em outra
Viver distante de você não posso
Outro romance por grande que seja
É impossível ser maior que o nosso.
Entre nós dois há um desejo mútuo
Nas nossas vidas ninguém intefere
Na minha vinda me receba rindo
Na minha ausência não se desespere
Desgosto morre, esperança vive
Amor não mata, mas, saudade fere
No idioma do amor da gente
Foi excluída essa palavra não
São duas vidas num destino só
São dois destinos numa só junção
Vou ser Governo nos seus pensamentos
Vou tomar posse do seu coração
Encontrei em você o que todo homem quer
O meu anjo da guarda em feição de mulher
Um veludo na pele, uma boca de flor
Um amor de novela sem novela de amor
Encontrei em você um começo sem fim
A metade de dentro feita fora de mim
Encontrei em você um começo sem fim
A metade de dentro feita fora de mim
Encontrei em você rota para os meus passos
Uma algema sem chave que me prende aos seus braços
Uma deusa que encanta, uma estrela que foca
Manequim de viola que apaixona quem toca
fonte: http://letras.terra.com.br/os-nonatos/
fonte: http://letras.terra.com.br/os-nonatos/
12 abril, 2012
09 abril, 2012
TESTAMENTO E MALHAÇÃO DO JUDAS ISCARIOTES - São José Do Belmonte-PE
Segue abaixo o testamento do Judas recitado por Kayson Pires, Valdir Nogueira e Cícero Moraes :
Judas
Iscariotes, condenado à morte pelo crime de lesa-divindade, pela sua covarde
atitude em vender Nosso Senhor Jesus Cristo, culpa agravada pelo mísero valor
da transação- 30 dinheiros - em pleno
gozo das suas faculdades, fez o seguinte
testamento para os seus estimados familiares, amigos e afins de São José do
Belmonte- PE.
1
Eu
faço meu testamento
Com toda satisfação
Apesar
de homem mal
Indigno
sem compaixão
Só
pelo não se zangarem
Ao
ler o tabelião
2
Meu
nome é Iscariotes
Ou
Judas se preferir
Tô
preso pelo cangote
Num
poste fazendo rir
Já
vou abrir meu testamento
E
a herança distribuir
Vão
todos nesse momento
Dos
meus bens usufruir
3
Minha
viúva querida
Que
é também minha meeira
Minha
doce APARECIDA
Não
pense em fazer besteira
Conserve
seu patrimônio
Não
deixe ninguém destruir
Nem
mesmo que lhe implore
Um
tal de ANCHIETA DALI
4
Ao
poeta ANCHIETA DALI
Que
agora é daqui
É
o mestre da Sertania
É
o cabeça de tudo
Aqui
nestas cercanias
Que
nos traz muita alegria
De
inteligência é uma fonte
E
sacudiu com euforia
A
cultura do BELO MONTE
5
Para
meu sobrinho BEBETO
Nobre
cavaleiro garboso
Deixo
meu cavalo famoso
E
a mão de minha filha
Que
vale mais que um tesouro
E
cem moedas de ouro
Pro
aforamento do terreno
Das
Cestas de Cantoria
07 abril, 2012
A PORCA PRETA PELADA
Poeta Dedé Monteiro
No dia em que eu me casei
Ganhei uma bacorinha.
Era preta e peladinha,
Com muito gosto a criei.
Cresceu tanto que eu nem sei
discriminar a cevada.
Assombrava a meninada
Com seu tipo de gigante!
Parecia um elefante
A porca preta pelada.
Todos tinham medo dela,
Mas ela era tão mansinha
Que eu fiz uma cangalhinha
Pra carregar coisa nela…
Depois comprei uma sela
E a bicha deu de tacada:
Aprendeu toda passada,
Sem ser preciso ensinar…
Todos queriam comprar
A porca preta pelada.
Mas eu não vendia não.
Podia vir ouro em pó
Que eu não dava um mocotó
Da bicha por um milhão!
Um dia um rico ancião
Chegou na minha morada
Com uma vaca raçada,
Me cantou pra fazer troca,
Mas eu disse: é de maroca
A porca preta pelada.
O tempo se foi passando,
A fama dela crescia:
Eu estava almoçando um dia
E, quando estava almoçando,
Ouvi um carro zuando,
Saí pra ver da calçada,
Vi o carrinho na estrada,
Dele o prefeito descer
Dizendo: ‘eu vim só pra ver
A porca preta pelada…’
Tudo ia correndo certo,
Mas um dia aconteceu:
Quando o dia amanheceu
Procurei-a e não vi perto…
E, vendo tudo deserto,
Disse: ‘a bicha foi roubada…’
Mas achei a condenada
Na roça de Pedro Mudo.
Estava acabando tudo
A porca preta pelada
Tudo que o Pedro cobrou
Paguei sem fazer questão:
Notei que tinha razão,
Pois quase nada ficou…
E ela não se conformou,
Foi lá outra madrugada;
Dessa vez não deixou nada,
Carregou tudo na pança…
Era um ‘esmeril de França’
A porca preta pelada.
De outra feita fez um oco
Na roça de Tia Zefa:
Comeu quase uma tarefa
De jerimum de ‘caboco’…
Derrubou dez pé de coco,
Cada um de uma dentada…
E titia aperreada
Com essa terrível arte,
Quis matar de bacamarte
A porca preta pelada.
Paguei todo o prejuízo,
Depois chamei um pedreiro,
Mandei fazer um chiqueiro
Do jeito que era preciso.
Gastei até ficar liso,
Mas ela ficou trancada,
Tia ficou sossegada,
Eu sossegado fiquei,
Porque nunca mais soltei
A porca preta pelada.
Já fazia um ano e meio
Que a suína estava presa,
Quando uma rude tristeza
Quase aniquilar-me veio.
Foi grande o meu aperreio:
Ela amanheceu deitada,
Sem comer, acabrunhada…
Fui ver o que tinha sido,
A cobra tinha mordido
A porca preta pelada.
Mandei logo um portador
Chamar Seu Zeca Toinho,
Ele foi num minutinho
E trouxe o tal curador.
Este me fez um favor
Que eu não pagarei com nada:
Deixou a bicha curada,
Nunca vi reza tão forte!
Tirou das garras da morte
A porca preta pelada.
Aí gastei mais dinheiro
Pra dar proteção a ela:
Comprei dez metros de tela,
Dessa de fazer viveiro.
Cobri de tela o chiqueiro,
Não deixei brecha pra nada.
A tela era tão fechada
Que não passava nem grilo.
Então fui cevar tranqüilo
A porca preta pelada.
E para recuperar
Todo aquele dinheirão
Adquiri um barrão
Para com ela cruzar.
E, para a estória encurtar.
Apareceu a ninhada!
Até que sei tabuada,
Mas quase que não contava…
Todo mundo admirava
A porca preta pelada.
Ao todo eram trinta e três,
De robusto a mais robusto!
Com um mês, causavam susto:
Já pareciam ter seis…
‘Enriqueci’ de uma vez
Na venda da bicharada:
Vendi a cem contos cada,
Enchi os bolsos contente
E fui cevar novamente
A porca preta pelada.
Inda deu mais sete crias,
Cada qual mais numerosa
Ficou mais do que famosa,
Me deu milhões de alegrias!
Mas também deu-me agonias:
Morreu de velha, coitada…
Hoje só resta a ossada
Da rainha dos suínos,
Assombração dos meninos,
A porca preta pelada.
Tabira, 1970
O bornal que virou maternidade
Cícero Moraes e Jessé Costa inspirados em um
bornal onde uma garrincha todo ano faz seu ninho,
CM
Bornal velho aposentado
Já trouxeste das caçadas
Muitas vidas já extintas
Dos bichinhos das chapadas
Há tempos trazias morte
Hoje, vidas renovadas
JC
Dos frutos das espingardas
Há muito fostes nutrido
Hoje matas tua fome
Sendo abrigo guarnecido
Do viver que vistes morto
E agora tu vês nascido!
CM
Vejo um filhote crescido
Ao lado de outros mais
A morte já não habita
Tuas fibras de cizais
És hoje um local sereno
Não verás sangue jamais
JC
Servindo pr’outros Bornais
De espelho em sua causa e sorte
Mostrarás que a vida é grande
Mostrarás que a vida é forte
E que onde ela começa
Não tem espaço pra morte!
05 abril, 2012
02 abril, 2012
DISCURSO NA CÂMARA MUNICIPAL
De herança e heróis
A família
de José de Carvalho e Sá Moraes, aqui está marcando presença e outorgando-me o
direito de usar a palavra em seu nome.
Não há
exceção do mérito para mim, intérprete do reconhecimento familiar. Coube-me a
honra apenas em momento oportuno, evocar esse grande vulto da história
Belmontense que muito fez em prol da sua
tão amada terra.
Muito justa
e oportuna a homenagem que se prestou em tempos passados ao CORONEL MORAES, em
figurar numa das principais artérias da
cidade de São José do Belmonte. Ao mirarmos a placa que carrega o seu nome,
recordamos os seus feitos e lembramos o seu exemplo de trabalho, de homem
honesto, de coragem, lealdade e dignidade de um grande sertanejo.
Não
concordo nunca que se mude nome de rua consagrado pelo uso popular.
O poeta
Manuel Bandeira, preocupado com este fato, temia a troca dos nomes antigos: - “Tenho medo que hoje se chame do Dr. Fulano
de Tal.”
São José do
Belmonte é um município que não tem o hábito de cultuar os seus mortos. A
memória parece esfacelar diante uma história merece tantos aplausos. Eventos
gloriosos marcam a história desse município. Ninguém vive sem legados , todos
somos herdeiros dos nossos antepassados. Se herdeiros é porque há heranças. Mas
esquecer tem sido a ordem do dia, um descaso que não nos engrandece.
Pois saibam
caros conterrâneos que há o que se louvar nas terras da PEDRA DO REINO, da ROTA
DO CANGAÇO e do fertilíssimo VALE DO CRISTÓVÃO,
nomes fortes, de heróis de cabeça erguida e personalidade de primeira
grandeza que por elas transitaram. Não é necessário ir muito longe para
reaviva-los. Basta apontar as primeiras décadas do século passado: JOSÉ
DE CARVALHO E SÁ MORAES, ANTONIO
CASSIANO PEREIRA DA SILVA, MANOEL BENEVIDES DE SOUZA MENESES, JOAQUIM LEONEL
PIRES DE ALENCAR, MANOEL DA MOTA E SILVA, TERTULIANO DONATO DE MOURA, LUIZ GONZAGA GOMES FERRAZ, JOSÉ
ALENCAR DE CARVALHO PIRES, LUIZ MARIANO
DA CRUZ, MANOEL LUCAS DE BARROS, DO
PROFESSOR MANOEL DE QUEIROZ, DO PADRE
MANOEL LOPES, DE JACINTO GOMES DOS SANTOS
e tantos e tantos outros, sem
falar em HERMES PRIMO DE CARVALHO e JOÃO PEREIRA DE MENESES. Uma plêiade de vultos que
o tempo teima em apagar.
Quem da nova geração recorda tais ícones???
A verdade é
que não sabemos homenagear os que se foram, como se o passado simbolizasse
alguma coisa ultrapassada a não merecer reverências. Urge que a consciência da
tradição venha a impregnar saudades sem cheiro de remorso, tal qual decantou
Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade:
“- Um estado ou um país que valoriza a sua fortuna cultural não terá receios de conviver com o futuro, menos ainda com o o presente.”
“- Um estado ou um país que valoriza a sua fortuna cultural não terá receios de conviver com o futuro, menos ainda com o o presente.”
Os tempos
mudaram, a ânsia de transformação predomina, a celeridade das horas parece não
comportar certos rituais de rememoração, mas não podemos olvidar aqueles que contribuíram
para a construção da história da
nossa tão querida terra e do seu
povo laborioso e bom, que vive sob os
auspícios e proteção do seu padroeiro SÃO JOSÉ.
Na
oportunidade, como bisneto desse impoluto vulto da história de Belmonte que foi
SÁ MORAES, deixo a sugestão a esta
egrégia casa que se faça a alteração do toponímio de PRAÇA SÁ MORAES, para PRAÇA JOSÉ DE CARVALHO E SÁ MORAES.
Faço
também um apelo a todos aqueles que amam, essa bela e heroica terra, para que
imbuídos dos mais altos e sinceros sentimentos
patrióticos, possamos elevá-la e
engrandecê-la cada vez mais, procurando
desta forma nos aprofundar mais
na sua história e nos seus heróis .
Assinar:
Postagens (Atom)
Poeta Heleno Alexandre disse:
Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
Letras de canções, notícias do dia
Tudo que envolve arte popular
Quem não viu ainda é melhor entrar
Abaixo é o link pra ser acessado
Do Blog que hoje é o mais visitado
Nos dez de galope da beira do mar
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
Letras de canções, notícias do dia
Tudo que envolve arte popular
Quem não viu ainda é melhor entrar
Abaixo é o link pra ser acessado
Do Blog que hoje é o mais visitado
Nos dez de galope da beira do mar