22 dezembro, 2012

Matéria do Jornal do Commercio sobre o Castelo Armorial.


FONTE
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/regional/noticia/2012/12/22/sonho-concretizado-em-forma-de-castelo-67709.php

21 dezembro, 2012

Querido papai noel


Querido papai noel,
Tenho sido um bom menino
Rezo missa todo dia,
Não reclamo do destino
Passei de ano na escola
Não fumo nem cheiro cola
Nem me tornei delinquente
Já arrumei um serviço
Sendo assim por tudo isso
Quero pedir um presente.


Eu quero um iPhone cinco
Se possível de cor branca
E um Macbook Air
Pra minha cunhada Franca.
Que mâe melhore da asma
E duas TVs de plasma
Desses modelos modernos
E pro Natal ser um doce
Queria que o senhor fosse
PRAS PROFUNDAS DOS INFERNOS.

Poeta Brás Costa.



08 dezembro, 2012

Cordel- A VINGANÇA DA DONZELA- Poeta Cícero Moraes

Cordel- A VINGANÇA DA DONZELA
Cícero Moraes – FEVEREIRO - 2009
                                     https://www.facebook.com/cicerobelmonte



Antigamente o cordel
Retransmitia notícia
Falava de assombração
De lampião e polícia
Mas este humilde folheto
Vem lhes falar de malícia

João um rapaz direito
Desejando melhorar
A condição finaceira
E a família ajudar
Foi embora pra recife
Para poder estudar

Só que antes de partir
Da sua humilde cidade
Tinha firmado namoro
Apesar da pouca idade
Só tinha 16 anos
Mas amava de verdade

Ele jurou a Maria
Menina direita e bela
Que um dia retornava
Para se casar com ela
Assim ele viajou
Deixou sonhando a donzela

Ele chegou ao Recife
Foi morar numa pensão
Encontrou muitos amigos
Conterrâneos do torrão
Com pouco tempo estava
Esquecendo do sertão

Isso devido às farras
Que os amigos armavam
Sempre com umas colegas
Lá todos se embriagavam
E era nessas festinhas
Que as “ficanças” rolavam

Nos primeiro meses João
Ainda se segurou
Relembrando da amada
As colegas dispensou
Mas o tempo foi passando
E esse quadro mudou

Logo após o sexto mês
Distante da namorada
João ficou pesaroso
Numa saudade danada
Os seus amigos notaram
Fizeram uma cervejada

Para animar o João
Trouxeram uma moça bela
João tinha bebido muito
Lhe apresentaram a ela
A moça desenrolada
Se identificou Marcela

Marcela agarrou João
E o chamou pra dançar
Começando num esfrega
Pra o rapaz se ligar
Saber que ela queria
Era com ele ficar

João não resistiu muito
Estava necessitado
Somado com as cervejas
Que ele havia tomado
Não demorou pra estar
Com a boyzinha travado

No outro dia acordou
Com a cabeça rodada
Ressaca e arrependimento
Lembrou-se da namorada
E resolveu escrever
Uma missiva à amada

Falando sobre distância
Começou a redigir
Falando das aventuras
Chegou a admitir
Que por duas ou três vezes
Ele chegou a trair

Depois dessa confissão
Chegou a solicitar
Devolução da sua foto
Que ela tinha a guardar
E terminando a carta
Nem chegou a assinar

Maria então desabou
Ficou bastante abalada
Aquela correspondência
Deixou a moça enraivada
E assim ela armou
Uma vingança danada

Pediu a suas amigas
Pra na vingança ajudar
Cada uma com uma foto
De um rapaz exemplar
Para compor uma carta
E a João, respostar

Com mais de 50 fotos
Maria a carta mandou
E escreveu um bilhete
As fotos anexou
Com o seguinte recado
Para João enviou

- “Ó meu querido João
Não consigo me lembrar
Do rosto de vosmecê
Faça o favor procurar
No meio desses retratos
A sua foto e tirar

Só peço que me devolvas
O resto que foi mandado
Que cada um desses rostos
Já foi por mim namorado
Enquanto você estava
Na capital afastado

João então reflitiu
Sobre o que tinha feito
Sentindo-se humilhado
Notou que não tinha jeito
Só lhe restou amargar
A solidão em seu peito!!

25 novembro, 2012

Poesia de Júnior Vieira e Altair Cordel


Altair Cordel:
Hoje eu  li as notícias nos jornais
Que a seca tá braba no sertão,
Já não tem mais riacho, só tem chão,
Só se vê as carcaças de animais,
Sertanejo desiste e não quer mais
Tantas lutas sem ser recompensado,
Chora o homem ao ver morrer seu gado
E a família logo entra em desespero...
Se Jesus não agir até janeiro
O sertão vai morrer incendiado!
 
Junior Vieira
Jesus Cristo Ele age todo dia,
Não é só em janeiro; não esquece,
É o povo é cruel que não merece,
Pois só vive de guerra e de porfia...
É ganância demais, é covardia,
E não pede perdão do seu pecado;
Depois diz que Jesus tá enraivado,
Mas não lê o que está escrito lá:
A palavra de Deus não cairá...
Vai morrer todo mundo incendiado!
 

11 novembro, 2012

POETA JUNIOR VIEIRA - O PREÇO DA SAUDADE

A SAUDADE DO PAI TEM UM VALOR,
A SAUDADE DA MÃE É OUTRO PREÇO,
MAS O PREÇO REAL EU NÃO CONHEÇO
QUANDO A GENTE QUER VÊ UM GRANDE AMOR;
MESMO SENDO UM SUJEITO PAGADOR,
NÃO ENTENDE ESSA CONTABILIDADE...
E SE ELE MORAR ATRÁS DA ''GRADE'',
OU UM ENTE QUERIDO ELE PERDER,
É AÍ QUE O SUJEITO VAI SABER
QUANTO CUSTA O PREÇO DA SAUDADE!
 
A CHUPETA DE DOCE DA VOVÓ,
MINHA MÃE ME NINANDO NO SEU LEITO,
O LEITINHO GOSTOSO DO SEU PEITO
EU MAMAVA ALISANDO O SEU COCÓ,
ME BANHAVA, DEPOIS PASSAVA PÓ
E ME ABENÇOAVA DE VERDADE;
TODA TARDE NA MISSA DA CIDADE
ME LEVAVA PRO PADRE ME BENZER...
NEM O TEMPO CRUEL QUER ME DIZER
QUANTO CUSTA O PREÇO DA SAUDADE!
 
MAS TAMBÉM TEM O PREÇO DA SAÚDE,
TEM O PREÇO DO SONHO, DA QUIMERA,
DA AMIZADE FUGAZ E DA SINCERA,
DA DESGRAÇA FATAL E DA VIRTUDE;
QUAL O PREÇO QUE TEM A JUVENTUDE,
ESSA COISA CHAMADA "MOCIDADE" ?...
SÓ AGORA É Q'EU VEJO DE VERDADE
NO ESPELHO O MEU ROSTO ENVELHECER...
EU PELEJO, NÃO DÁ PRA ENTENDER
QUANTO CUSTA O PREÇO DA SAUDADE!
________________________________________
Autor:  JUNIOR VIEIRA

06 novembro, 2012

ANCHIETA DALÍ no Sarau do Zé Renato



Anchieta Dali e Charles Teony juntos na Casa de Seu Jorge
O clima lúdico, lírico e rústico da música popular nordestina vai dar o tom do Sarau do Zé Renato na sexta-feira, 09 de novembro, na Casa de Seu Jorge. Sobem ao palco dois pernambucanos com estilos diferentes, mas que cantam as dores, beleza e poesia da região: Anchieta Dalie Charles Teony.O anfitrião da noite, o cantor e compositor Zé Renato, abre o show que será marcado por cantoria, e uma variedade de ritmos que caracteriza a obra dos convidados. “Charles Teony e Anchieta Dali são autênticos representantes da música popular do nordeste”, ressalta Zé Renato.
O diretor musical do projeto, o também cantor e compositor Luciano Magno, garante que o setlist vai agradar fãs dos artistas e também amantes da MPB.“Genoma dos Anjos e Estradar estão no hall de canções autorais que serão apresentadas por Anchieta Dali,enquanto Charles Teony também apresentará composições próprias além de sucessos de Alceu Valença como Embolada do Tempo e Deusa da noite” detalha Magno .
Anchieta Dali - cantador nordestino, pernambucano do Sertão, que aborda o ser humano e a natureza num vasto cordel de criações. Hoje com mais de uma centena de músicas gravadas, seu trabalho passeia pela voz de Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Xangai, Amelinha, Flávio José, Alcymar Monteiro, Jorge de Altinho, Maciel Melo, Santanna - O Cantador, e muitos outros nomes do nosso cancioneiro. Dali tem sete CDs e dois DVDs gravados. Seu novo trabalho – Che Guevara na Terra dos Sertões, deve ser Lançado ainda esse ano.
Charles Teony- cantor e compositor,com 16 anos de carreira, sendo sete com trabalho solo, apresenta uma obra musical cheia de energia e poesia, que transita por estilos regionais e internacionais.Suas composições e arranjos possuem forte influência de sua vivência pela diversidade da cultura popular do Nordeste brasileiro, em especial, os ritmos e as sonoridades populares, desde as festas católicas dos santos padroeiros e os sons dos aboios na lida roceira, até as heranças afro brasileiras e indígenas. Charles Teony estreia como ator no filme,A Luneta do tempo, de Alceu Valença com lançamento previsto para 2013.
Serviço
Sarau do Zé Renato
Casa de Seu Jorge (Avenida Santos Dumont 1066 na Praça do Rosarinho), Recife.
Data: 09/11/12 – 21h
Informações: (81)30341066.
Assessoria de imprensa/Ana Menezes – (81) 8887-6182C
Contato para entrevistas/Zé Renato –(81) 9961-9685

03 novembro, 2012

POETA HENRIQUE BRANDÃO: São apenas soluços de saudade Dessa alma matuta e sertaneja.


SÃO APENAS SOLUÇOS DE SAUDADE
DESSA ALMA MATUTA E SERTANEJA.



Meu sertão de divinas tradições
Sua gente é bravia igual o mar
Tua linda paisagem e teu luar
Que se tornam enredo de canções
A saudade nos traz recordações
Como a sombra dá mágoa que traqueja 
Como a flor que abelha tanto beija
As centelhas de um sol sem claridade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

Meus riachos sem águas cristalinas
Minhas matas estão agonizando
Sabiá na mangueira está chorando
Nem formiga eu encontro nas rezinas
Até mesmo meu galo de campina
É possível que lá não mais esteja
Nosso povo hoje triste não festeja
Só tristeza no peito é quem invade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

Se só fosse essa seca que castiga
Numa tela de fome ela desenha
“inda” tem essa corja que desdenha
Do meu povo, e pra ele nunca liga.
Todo dia com a fome é uma briga
Esperando uma chuva que graceja
Um pedaço de pão o povo almeja
E lhe negam apenas por maldade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

No meu solo plantando, tudo dá.
Só não dá pra viver sem esperanças
E o governo falando em mudança
Só se for à mudança de lugar
Sem ter chuva pra gente trabalhar
É perder essa luta de bandeja
Uma nuvem que ainda não despeja
Essa chuva de amor e de bondade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

Sinto falta dos banhos de açude
Do roçado onde a gente trabalhava
E cedinho, mamãe nos acordava.
Ser feliz, eu já fui o quanto pude.
O destino às vezes meio rude
Tira o bolo e também tira a cereja
Mas eu fico aqui, e assim seja.
Pra de novo sentir felicidade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

O Nordeste é celeiro de cultura
Uma gente serena e tão feliz
Que às vezes não tem tudo que quis
Vai driblando essa vida sempre dura
Os momentos de paz ele procura
Só saúde e sossego ele deseja
Uma chuva de lágrimas já despeja
Se queixando da vil calamidade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

-Henrique Brandão-
Mote e Glosas
(Serra Talhada – 21/10/2012)

23 setembro, 2012

POETA DUDU MORAIS


MEU CORAÇÃO FEITO UM LIVRO

ABERTO E MAL FOLHEADO

MUITAS MÃOS TOCARAM AS FOLHAS

TOMANDO O MAIOR CUIDADO

ENQUANTO OUTRAS RISCARAM

SÓ PRA LHE VER RASURADO 

Dudu Morais

22 setembro, 2012

O PREÇO DO VOTO - POETA IRANILDO MARQUES




Um político aqui chegou
me perguntou bem baixinho
em quem eu iria votar.
Respondi devagarinho
que estava eu a pensar...
Mas quando veio a surpresa
ele falou com leveza
quanto era pra eu votar...

Eu disse quanto é que vale
um hospital equipado
com médico atendendo bem
e sendo capacitado?
O professor na escola
recebendo o seu salário
bem longe de ser esmola
respeitando o seu erário?

Quanto vale um calçamento
Na rua cheia de lama
Com esgoto e com lamento
Situação desumana?
Quanto vale segurança,
Educação e saúde com médico pra receitar?
Veja doutor quanto vale.
É o preço que vou cobrar....

Iranildo Marques jornalista e poeta

15 setembro, 2012

NÃO AO VOTO COMPRADO !!!


É uma tristeza imensa
Fazer do voto um contrato
E escolher pelo preço
O ideal candidato
Que depois da insistência
Entra em cada residência
Só pra deixar seu retrato



Por um saco de cimento
Ou emprego prometido
Por uma roupa,um trocado
Já tem voto garantido
Mas quando finda a campanha
E o candidato ganha
Nenhum dever é cumprido

Os foguetões barulhentos
Festejam a evidencia
Dos fandangos, das apostas,
Dos tipos de violência
Que há na politicagem
E desmancha a imagem
Do certo e da providencia

Lutar pelas causas nobres
É praticar o dever
Mas brigar pelos corruptos
É ousar em defender
Partidários indecisos
Que só se tornam precisos
Para abusar do poder

A verdadeira política
Existe em exceção
Por poucos é exercida
Sem avanço, a decisão
Virou clichê de estética
Que compromete a ética
Presente numa nação.

14 setembro, 2012

Os leões disfarçados de cordeiros Estão soltos de novo na arena. - OS NONATOS


Em três meses o cerco se completa
Para o povo o poder espreme a massa
Candidatos parecem cães de caça
Rebanhando a pobreza analfabeta
Quando a falta de escrúpulo atinge a meta
A vergonha começa a quarentena
Da pobreza e do rico eu tenho pena
Quando crê no que cria os marqueteiros.
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Muito em breve o mancomuno estará vindo
Mas ninguém se anime por enquanto,
Que em política é normal o diabo ser santo
E quem é bom prometendo é ruim cumprindo.
Até fim de Setembro é tudo lindo,
A saúde é exemplo, a lei é plena,
Mão de gato em Brasília não depena
O erário de tantos brasileiros.
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Todo ano político as mesmas caras
Vêm fazer o replay das mesmas juras.
Nos conchavos fechados as escuras.
Doações que nem sempre são às claras.
Quem não vende uma empresa empenha um haras
E põe no fogo a fortuna que armazena.
Vai pra selva política ser hiena,
Como os outros abutres carniceiros
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Tem políticos corruptos e corretos
Procurando elencados os seus recursos
Um palanque que escute seus discursos
Uma sigla que aposte em seus projetos
São longínquos as rotas, os trajetos,
Quando um cresce no Ibope, o outro engrena
E os vaqueiros do voto fazem cena
Visitando os currais eleitoreiros
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Do político é o mérito da vitória,
O mandato das siglas coligadas.
Mas na farra das verbas desviadas
Somos nós que cansamos dessa história
Brasileiro é um povo sem memória
Escutando bobagem se aliena.
Com seu próprio direito se condena
Quando elege gatunos mensaleiros.
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

No nordeste eleitor morre na praia
Magalhães na Bahia são a lei,
Maranhão dos Tavares, dos Sarney,
Rio Grande dos Alves e dos Maia
Ceará dos Bezerra, dos Cambraia,
Paraíba dos Braga e de Lucena,
Com Sergipe dos Franco e tem Helena
De Alagoas dos Lessa e dos Calheiros,
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Desde agora já da pra gente ver
Demagogo de toda qualidade
Pefelista pregando honestidade
Um peemedebista sem comer
Um petista chorando no poder
Tal e qual a Maria Madalena.
Um tucano assistindo até novena
E se infiltrando no meio dos romeiros
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

O Brasil financia os empossados
Que dos cargos que tem tiram proveitos
Presidente e o vice são eleitos
E os governos de vinte e sete estados.
São quinhentos e treze deputados,
Senadores são quase uma centena,
Desses todos no máximo uma dezena
De um currículo e de papo são herdeiros.
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Em campanha se vê em todo canto
O retrato do Judas que nos trai
Um tapinha nas costas, como vai?
Diga os votos que tem que eu pago tanto.
Os políticos sorrindo, o povo em pranto,
Todo ano é a mesma cantilena
E pra ser feito até ponte de safena
Eles cobram propina aos empreiteiros
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.

Eleição é sinônimo de disputa
Marqueteiro sagaz, doador mala,
Candidato sabido enquanto fala
Eleitor inocente enquanto escuta.recursos
Uma carta de crédito pra conduta,
De quem frente aos rivais não se apequena.
Que em pesquisa fraudada desordena
E bota os últimos nas vagas dos primeiros.
Os leões disfarçados de cordeiros
Estão soltos de novo na arena.




09 setembro, 2012

Artista plástico de Afogados da Ingazeira realizará oficina no SESC Santo Amaro


PROGRAMAÇÃO:    Dizmaskhara - Semana da Arte e Tradição

10 a 16/09 - Hall do SESC Santo Amaro
9h às 20h - Exposição de Fotografias: Máscaras e Mascarados de Pernambuco.
por Júlio Pontes e Graça Costa.

14/09 - Teatro Marco Camarotti
15h às 18h - Debate: As Mascaras contam Histórias.
com Graça Costa( Máscaras e Mascarados de Pernambuco).
Maria Alice Amorim (Maracatu Rural) e Fabiana Lima (Rabeca).

15 e 16/09 - SESC Santo Amaro
9h às 13h - Oficina de Máscaras com  Beijamim Almeida. 
( Afogados da Ingazeira)

Artista plástico de Afogados da Ingazeira realizará oficina no SESC Santo Amaro
O artista plástico Beijamim Almeida, conhecido por confeccionar máscaras em papel machê estará monitorando uma oficina nos dias 15 e 16/09 – no SESC Santo Amaro em Recife – PE.
Levando sua arte e a cultura de afogados da Ingazeira para a capital pernambucana, contará com o apoio cultural de:
Academia Estação Atlética/ Org: Cida e Joselito
BPM Serviços
Simone do conselho tutelar
Serigrafia Arte Visual
Augusto Martins
Múcio Fidelis
Farmácia MG
Humberto do cartório
Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes de Afogados da Ingazeira
Edynar Charles
Eletro Petro motos e Gilberto Guarda – Realizando seu sonho
Imprimax Serigrafia
Raimundo do foto
Mundo das vitaminas
Ioni Chaves





04 setembro, 2012

Projeto Cordel e Repente chega a Carnaíba





Projeto Cordel e Repente chega a Carnaíba

O município de Carnaíba acolhe nesta quinta-feira, dia 06 de setembro, o Projeto Cultural Cordel e Repente: na caneta ou na viola, a gente faz escola. O projeto é realizado pelo Ministério da Cultura e coordenado pelo poeta Alexandre Morais. A meta é formar agentes multiplicadores das artes de conhecer, fazer e apreciar a poesia popular nordestina.
“Apresentamos a origem, a história, os personagens e as técnicas da poesia popular. Tudo pensado didaticamente para que os participantes possam retransmitir o aprendizado em seus locais de trabalho e convívio”, explica Alexandre Morais. A inscrição é gratuita e cada participante recebe uma apostila com o conteúdo da oficina.

Veja a programação completa:

Local: Teatro José Fernandes de Andrade - próximo ao Pátio de Eventos de Carnaíba
09h às 12h e 14 às 17h – Oficina de Poesia Popular, feira e exposição de cordéis, livros, CDs, DVDs, e produtos da cultura regional. Participações: Alexandre Morais, Genildo Santana, Dedé Monteiro, George Alves e Antonio do Sebo Cultural de São José do Egito
20h - Recital com Genildo Santana, Dedé Monteiro e outros; Cantoria de repente com Edezel Pereira e Adelmo Aguiar e Exibição do vídeo Poetas do Repente, produzido pela TV Escola
Informações: 87 9933.1797 – Alexandre Morais


-- 
Alexandre Morais:.
(87) 9933.1797
ajlmorais@gmail.com
www.culturaecoisaetal.blogspot.com

22 agosto, 2012

KERLLE DE MAGALHÃES - FALTAM 10 PRA MEIO DIA





Faltam dez pra meio-dia.
Á moça que me informou as horas.


Pela rua vinha andando
Já prevendo o meu atraso
E quando fui perguntando
A uma moça por acaso
As horas que ela tinha,
Demonstrando quando vinha
Uma enorme simpatia,
Os ponteiros ela olhou,
Foi então que me informou:
Faltam dez pra meio-dia.

Os seus lábios lentamente
As palavras soletravam,
Diante da minha frente
As sonoras ecoavam
Como flautas encantadas,
Feito liras encarnadas
Decantando poesia,
Essa moça me chocou
No momento que falou:
Faltam dez pra meio-dia. 

Eu morro, mas não esqueço
Do boliço dos seus lábios
Me dizendo com apreço
Ao fitar olhares sábios
No relógio cor marrom,
Informado em baixo tom
Sobre o tempo que corria,
Eu ali fiquei parado
E lhe ouvindo concentrado:
Faltam dez pra meio-dia.

Antes de agradecer
Eu flertei os olhos dela,
Pois, eu já podia ver
Uma formosura bela
Com o som de sua fala,
Da qual mesmo quando cala
Sua voz não silencia,
Repetindo em minha mente
Sua voz constantemente:
Faltam dez pra meio-dia.

Fui seguindo meu caminho
Com ela no pensamento,
Quando às vezes tô sozinho
Fecho os olhos um momento
Recordando seu semblante
E a sua voz delirante
Parecendo em melodia,
Como se eu tivesse vendo
Ela linda me dizendo:
Faltam dez pra meio-dia.

Depois fiquei desejando
Ouvir sua voz de novo,
Na rua fui procurando
Chorei no meio do povo,
Mas, não a reencontrei.
Também nunca perguntei
Sobre as horas que batia,
Como o tempo diluísse
Desde quando ela me disse:
Faltam dez pra meio-dia.

Kerlle de Magalhães
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Poeta Heleno Alexandre disse:


Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
Letras de canções, notícias do dia
Tudo que envolve arte popular
Quem não viu ainda é melhor entrar
Abaixo é o link pra ser acessado
Do Blog que hoje é o mais visitado
Nos dez de galope da beira do mar

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