08 agosto, 2011

COLUNA DE POESIA- POETA FELIPE JUNIOR


A CAPELA DOS GROSSOS* FOI CENÁRIO
PRA HISTÓRIA DE AMOR QUE NÓS VIVEMOS

*Grossos: distrito de São José do Egito/PE
Na novela de amor que nós criamos
Cada um fez de si protagonista
E nas cenas tu foste a grande artista...
Fielmente nós dois nos entregamos.
Através dos olhares imploramos
Essa pura paixão que nós tivemos
Dentro de três palavras prometemos
Sermos um nesse mundo imaginário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Bem na frente se via uma capela
Em que Deus aprovava dando o visto
E depois assinava Jesus Cristo
Decretando a excelência da novela.
Nos meus braços olhava o corpo dela
E depois desse olhar nós dois pudemos
Contemplar um ao outro, então nos vemos
Num veículo de amor, nosso sacrário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Entre o quente do corpo e a noite fria,
Vendo o sol da paixão na madrugada,
Nossa temperatura em disparada,
Um pecado à metereologia.
E na pausa do beijo, uma poesia
(coisas que só nós dois é que entendemos)...
Bem depois de um soneto é que nós cremos
Que a paixão foi sem dúvida o itinerário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Teu olhar me fitava e eu senti
Que tu eras pra mim a minha meta
Não serei para ti mais um poeta,
Mas serei o poeta para ti.
Talvez não seja bom citar aqui
O conceito de amor que nós dois temos,
Pode ser que os sinônimos que dizemos
Não mais caiba no nosso dicionário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Como abelha distante do jardim,
Tentarei ser bem mais explicativo,
Eu me sinto até mesmo um morto-vivo
Sem teu corpo presente junto a mim.
Mas se acaso esse caso levar fim
A certeza que eu tenho é que perdemos
Assim é que nos distanciaremos
E o final do capítulo é sanguinário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Não serei da novela mais ator
Também não farei parte deste elenco
E na vida real é que eu despenco
Por motivos fiéis ao teu amor.
A caneta será da minha dor
Companheira fiel onde haveremos
De compor num papel que escreveremos:
“Eu te amei. Assinado, teu Nazário.”
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Poeta Felipe Júnior
Tabira, 28 de julho de 2011

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