12 agosto, 2011

A POESIA DE MARIANA TELES

Toca a brisa da noite no portão
O cabelo se asanha com o vento
O balanço da rede em movimento
E um rádio tocando uma canção
A saudade arranhando um coração
E a duvida de um sempre,ou nunca mais
Uma lágrima caindo e o vento faz
se espalhar pela face entristecida
eu na rua buscando achar saida
Pra tristeza que a tua falta trás

Faço um verso,misturo com aguardente
Um cinzeiro com as cinzas do veneno
Numa noite sem lua me inveneno
Por não ter o clarão do céu presente
O espelho espelhando em minha frente
A metade de um todo que foi nosso
Eu procuro não ver,mais tem um troço
Pra abrir os meus olhos quando fecho
Sem ter sono,inquieta me remecho
Que dormir sem vc,sei que não posso

Vem o vento,tocar-me bem mais forte
O relogio passando sem medida
Ao meu lado,um copo de bebida
Refletindo o futuro : que é a morte ...
Nele afogo o desgosto,já que a sorte
resolveu repartir nossa união
Te guiando pra outra diração
E deixando meus olhos sem os teus...
De lembrança ?,restou o teu adeus
e a saudade intopindo o coração.

Os quilometros separam nossas vidas
Nossa historia cortada por distancia
No meu corpo,presente uma fragancia
quem embriaga por vezes repetidas
quem chegar a sentir,sente as batidas
Bem mais forte conter o coração
um perfume amargando a solidão
e um veneno,convite para a morte
São as cenas de um filme onde a sorte
Resolveu nos fazer ingratidão .

sem ter sono,me lembro que teu cheiro
Passeou no meu corpo tanto tempo
E eu achava que fosse um passatempo
Me enganei com o destino traiçoeiro
O perfume presente o tempo inteiro
é fragancia que tras tua saudade
pra sentir novamente é só vontade
Mais vontade não tras vc denovo
Já que a lingua malvada desse povo
Impediu de nós dois felicidade

Bem um ano,passou da nossa historia
Mesmo assim eu não pude te apagar
Minha força foi pouca pra arrancar
Teu retrato presente na memoria
De um duelo de amor sem ter vitória
Quem venceu no final foi a saudade
Que arranhou com a espada da maldade
Perfurando sem dó meu coração
Inda existe sequelas da paixão
De uma história de amor de falsidade...

toda noite essa cena se repete
quando avisto no quarto a luz da lua
uma lagrima molhando a face nua
A ausencia de alguem,ali reflete
Outro homem no quarto não se mete
Tuas marcas presentes inda estão
Quem passar na calçada ou no portão
sente o cheiro de tí por todo lado
no colchão inda tá impregnado
Junto ao virus da tua sedução

Horas passam,a noite inda demora
Madrugada de insonia e nada mais
A lembrança em replay trazendo a paz
Onde eu lembro da gente nessa hora
Canta um galo,desperta o sol lá fora
Pisa um guarda vigia de uma rua
Meu sofrer pelo noite continua
Esperando da noite o terminal
Testemulha fiel do funeral
Do velório mais triste...o da lua

2 comentários:

  1. Parabéns por manter acesa a chama da cultura nordestina, amigo. Acho q vc conhece o Romualdo do Portal Belmonte; ele é parceiro de meu blog. Conheça o Blog Diniz K-9.
    http://dinizk9.blogspot.com/

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  2. http://naartedapoesia.blogspot.com.br/

    No meu peito ficou grande ferida
    De um amo que se foi sem me dizer
    O meu peito ficou-se a padecer
    Quando lembro que tu na minha vida
    Es pra mim o meu ponto de partida
    Nos momentos de saudades mais impuras
    Um remédio pra mim as minhas curas
    Até passar meu amor despercebido
    O silêncio da noite e quem tem sido
    Testemunha das minhas amarguras

    THAMYRIS SOUZA

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