31 agosto, 2011

RODA DE VERSOS - HOJE NA FESTA DE SETEMBRO - COM CAIO MENESES E AMIGOS


 RODA DE VERSO, liderado pelo poeta Caio Meneses, que encanta a platéia presente com sua maneira simples e descontraída e mais ainda com o farto repertório de poesia matuta que é oferecida ao público. 


LOCAL: PRAÇA DA IGREJA MATRIZ - SERRA TALHADA


HORÁRIO 20 HORAS

MAIS UM CAROÇO DO JUÁ - COLUNA DO POETA ZÉ ADALBERTO - ITAPETIM - PE


Poeta, Cícero Moraes:

Engraçado! Parece que roedeira é uma “coisa” contagiosa!
O poeta/apresentador, Felisardo Moura – Prata-PB, me madou esse mote:


SINTO RAIVA DE MIM CONSTANTEMENTE
SÓ PORQUE JÁ CHOREI POR TEU AMOR!


Dá certo com você também?
 
Eu de tanto chorar em todo canto
De viver, quase perco o interesse
Fiz com que meu sorriso se escondesse
Por detrás da cortina do meu pranto
Eu não sei como pude chorar tanto
Pra ser dono de um beijo enganador
Como aquele que Judas, traidor
Deu na face do salvador da gente
Sinto raiva de mim constantemente
Só porque já chorei por teu amor.

Ensopei o colchão da minha cama
Com o sal do meu pranto enchi um saco
Sinto raiva de mim porque fui fraco
Mas ninguém é tão forte quando ama
Doravante, comigo, se houver drama
Não pretendo chorar nem como ator
Possa ser que o fingir encarne a dor
E eu precise ter raiva novamente
Sinto raiva de mim constantemente
Só porque já chorei por teu amor.
 
Zé Adalberto

Dá certo sempre meu amigo Zé! tanto que  eu Glosei no mote também:  

Você foi a mulher por mim amada
que me fez falsas juras e promessas
as verdades ficaram inconfessas
e deixaram minha face abalada
para mim você já não vale nada
me tornei pois homem sofredor
Derrubado na pista do amor
vitimado no bote da serpente
Sinto raiva de mim constantemente
Só porque já chorei por teu amor.


Por você muito pranto derramei
quando o amor já sentia acabar
nosso caso estava a terminar,
por motivo que ainda eu não sei
encerrando os sonhos que sonhei,
e me fez derramar o pranto em dor
quase acaba o viver do cantador,
e assim eu não me senti mais gente
Sinto raiva de mim constantemente
Só porque já chorei por teu amor.!

30 agosto, 2011

VISITA DO AMIGO - BERNADO GARAPA - DO SITE ITAPETIM.NET


O AMIGO VISITOU BELMONTE  E FEZ ESTA POSTAGEM NO SEU SITE
http://bernardo-itapetimcom.blogspot.com/2011/08/fotos-do-castelo-armorial-do-castelo-da.html

13ª FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES - BELMONTE-PE



BALAIO CULTURAL - TUPARETAMA - PE


CAROÇO DO JUÁ - COLUNA DO POETA ZÉ ADALBERTO - ITAPETIM - PE

É com muito orgulho que apresento a estréia da coluna do poeta Zé Adalberto de Itapetim- PE, o poeta do RETRATO DA CARTEIRA, DO LIVRO "NO CAROÇO DO JUÁ.". 




palavras de Zé Adalberto:  "Essa estrofe achei-a a partir de um mote que uma amiga minha, de Tabira, me enviou:

Quando aquela saudade impaciente
Me coloca no leito do seu colo
Minhas pernas não sentem mais o solo
Minha alma flutua intensamente
Fecho os olhos e a vejo em minha mente
Se despindo pra mim e eu pra ela
Parecendo uma cena de novela
Mas no fundo acontece de verdade
"Quando sinto os impulsos da saudade
Faço um verso de amor pensando nela"!



No batismo poético de Mariá, filha do poeta/amigo Alexande Morais, Dedé Monteiro nos solicitou uma estrofe para o momento e Deus me deu essa:

MARIÁ, QUANTA LUZ VOCÊ NOS TRAZ
RECEBENDO ESSE NOVO SACRAMENTO
COMO FRUTO REAL DE UM JURAMENTO
QUE VOCÊ REAFIRMA AINDA MAIS
HOJE AS LÁGRIMAS TRAZIDAS POR SEUS PAIS
NÃO SÃO LÁGRIMAS, SÃO GOTAS DE ALEGRIA
ASPERGIDAS, POR DEUS, DA MESMA PIA
QUE LAVOU SEU PECADO ORIGINAL
QUE NEM ERA PECADO, ERA UM SINAL
PRA QUE DEUS LHE BANHASSE EM POESIA!
Abraço
Zé Adalberto

21 agosto, 2011

ENCONTREI A PAISAGEM VERDEJANTE E O SERTÃO REVESTIDO EM ALEGRIA.


Glosando com Vinicius Gregório, poeta de São José do Egito/PE, autor do livro de poesia “Hereditariedade”. No mote:

ENCONTREI A PAISAGEM VERDEJANTE
E O SERTÃO REVESTIDO EM ALEGRIA.


Cícero Moraes:

Eu deixei o torrão que fui criado
Em um tempo de seca e sofrimento,
Viajei num caminho ao relento
Procurando trabalho em outro estado
Não achei e voltei inconformado,
Ao chegar ao sertão vi que chovia
E meu peito ferveu de alegria
Quando vi a beleza do instante
Encontrei a paisagem verdejante
E o sertão revestido em alegria.



Vinicius Gregório:

Ao voltar do Sertão eu encontrei
Um amigo, que foi me perguntando:
Se eu estive alguns dias viajando.
E eu lhe disse: "ao meu chão eu viajei...” 
Ele então perguntou: o que achei
No Sertão, pr'eu voltar nesta euforia...
E eu falei:" o Sertão já bastaria,
Mas achei algo mais exuberante:
Encontrei a paisagem verdejante
E o Sertão revestido em alegria".



Cícero Moraes:

Mudou tudo depois da trovoada
Pois a chuva me trouxe outra visão
Renasceu a paisagem do sertão
Afastando tal seca desalmada
Já deixei minha terra gradeada
Vou plantar a rocinha qu’eu queria
Sei que vai me ajudar minha Maria
A cuidar da lavoura hoje em diante
Encontrei a paisagem verdejante
E o sertão revestido em alegria.




Vinicius Gregório:

Encontrei os açudes transbordando
E um carão, pelos céus, cantarolante;
Encontrei a paisagem verdejante
E um vaqueiro tranqüilo e aboiando;
Pela estrada encontrei preás passando
E uma chuva suave ao meio dia;
Já na mesa encontrei o que eu queria,
Pra matar a fadiga de uma estrada:
Feijão verde, pamonha e carne assada
E o Sertão revestido em alegria.




Cícero Moraes:

Bastam só duas chuvas pra mudar
A paisagem de seca assustadora
Tanajura aparece voadora
E na mata começa a mudar
Nascem folhas e flores a brotar
Se não visse, eu não acreditaria
Antes seca, hoje verde, quem diria
De beleza vital e cintilante
Encontrei a paisagem verdejante
E o sertão revestido em alegria.



Vinicius Gregório:

Quase um ano e fiquei longe de lá...
Mas foi mesmo que uma eternidade.
E escutei os conselhos da saudade
Que dizia em cochichos: “Homi, vá!
Então fui, que o Sertão sempre me dá
Combustível, sossego e energia...
“Inda” mais quando Deus, por cortesia,
Manda chuva bem forte e abundante...
Encontrei a paisagem verdejante
E o Sertão revestido em alegria.

18 agosto, 2011

FESTIVAL DE CANTADORES DO PAJEÚ DAS FLORES



RECADO DO POETA FELIPE JÚNIOR  http://www.poetafelipejunior.com/
Amigos e amigasMais uma vez o Pajeú dá uma verdadeira festa de cultura com o I Festival de Cantadores do Pajeú dos Flores. Com as eliminatórias em Afogados da Ingazeira (21/08) e em Tabira e a final (28/08) em São José do Egito (06/09), o evento promote já ser um show, tendo as presenças de poetas renomados e de vários declamadores.

O Pajeú se prepara
Pra um evento sem igual
Onde o verso junto à rima
Têm papel fundamental.
Monte logo sua equipe,
Se prepare e participe
Dessa festa cultural.

Programe-se e não perca!

Divulgue nossa cultura!



O FILÓSOFO ZÉ GOGÓ - CHICO PEDROSA


Zé Gogó foi um caboclo 
Da nossa comunidade, 
Não tinha estudo nenhum 
Mas tinha generosidade 
(...) 
Uma palavra bonita 
Quando alguém pronunciava 
Ela a tomava pra si 
E o que ela significava 
Pra ele era indiferente. 
Por exemplo: INADIMPLENTE, 
Quando ele ouviu, adotou. 
Findou semana, entrou mês, 
Até que uma certa vez 
Ele dela precisou. 

Quando um banco do governo 
Abriu pra financiar 
O custeio de quem tinha 
Uma roça pra plantar, 
Zé Gogó apareceu, 
Na segunda se inscreveu 
E logo na quinta-feira 
Quando o banco o convidou 
Ouçam o que ele falou 
Para o chefe da carteira. 

“Eu vim aqui só dizê 
Pu sinhô dotô gerente 
Qui tá fazendo negoço 
C’um véio inadiprenti 
Qui só gosta do qué seu.” 

Quando o gerente entendeu 
As palavras que ouviu, 
Ficou vermelho, tossiu, 
E disse assim: “Cidadão, 
Acabaram de informar 
Que dinheiro pra emprestar 
Neste banco tem mais não.” 
(Chico Pedrosa in “Sertão Caboclo” – Editora Bagaço

ASSISTA  O VÍDEO


16 agosto, 2011

POESIA DE GLEISON NASCIMENTO




Não me fale de amor se não for de verdade,

nem lembre mentiras ferindo o passado,

não pense que vou afagar vaidade

de alguém que um dia me fez desprezado.

Confesso, meu peito é ,deveras, teimoso

E insiste em viver nesse amor venenoso,

mas minha memória diz bem quem tu és

-As dores passadas nos tornam mais sábios-

se queres de novo tocar os meus lábios

Terás que primeiro beijar os meus pés! 

-G.Nascimento-

14 agosto, 2011

Fanfai- COLUNA EFIGÊNIO MOURA -



Lindalvo nasceu fanho, se criou fanho e tentou criar seus filhos longe dessa situação.
Desde criança em Taperoá era alvo de gozações e chateações da molecada, o que hoje seria classificado como ‘ bullyng’ lá por trás do antigo prédio da prefeitura era apelido, principalmente quando iam brincar de  ‘toca de vassoura’.
- Fanhin fi de quenga! Nem pega nós.
Pense numa pegada de ar!
E as gozações se soltavam pelas calçadas quentes de meu Taperoá, fosse a hora que fosse:
- Ei, duas venta agora é tua veiz...
E a molecada fazia a festa.
Cresceu e se mudou pra Campina e resolveu torcer por um time diferente, a Desportiva Borborema, o Gavião da Serra e foi trabalhar com Valdeir, da Campina Seguros, foi ser vendedor de seguros, a recomendação de Valdeir era para que não se alongasse muito na leitura dos contratos...

12 agosto, 2011

A POESIA DE MARIANA TELES

Toca a brisa da noite no portão
O cabelo se asanha com o vento
O balanço da rede em movimento
E um rádio tocando uma canção
A saudade arranhando um coração
E a duvida de um sempre,ou nunca mais
Uma lágrima caindo e o vento faz
se espalhar pela face entristecida
eu na rua buscando achar saida
Pra tristeza que a tua falta trás

Faço um verso,misturo com aguardente
Um cinzeiro com as cinzas do veneno
Numa noite sem lua me inveneno
Por não ter o clarão do céu presente
O espelho espelhando em minha frente
A metade de um todo que foi nosso
Eu procuro não ver,mais tem um troço
Pra abrir os meus olhos quando fecho
Sem ter sono,inquieta me remecho
Que dormir sem vc,sei que não posso

Vem o vento,tocar-me bem mais forte
O relogio passando sem medida
Ao meu lado,um copo de bebida
Refletindo o futuro : que é a morte ...
Nele afogo o desgosto,já que a sorte
resolveu repartir nossa união
Te guiando pra outra diração
E deixando meus olhos sem os teus...
De lembrança ?,restou o teu adeus
e a saudade intopindo o coração.

Os quilometros separam nossas vidas
Nossa historia cortada por distancia
No meu corpo,presente uma fragancia
quem embriaga por vezes repetidas
quem chegar a sentir,sente as batidas
Bem mais forte conter o coração
um perfume amargando a solidão
e um veneno,convite para a morte
São as cenas de um filme onde a sorte
Resolveu nos fazer ingratidão .

sem ter sono,me lembro que teu cheiro
Passeou no meu corpo tanto tempo
E eu achava que fosse um passatempo
Me enganei com o destino traiçoeiro
O perfume presente o tempo inteiro
é fragancia que tras tua saudade
pra sentir novamente é só vontade
Mais vontade não tras vc denovo
Já que a lingua malvada desse povo
Impediu de nós dois felicidade

Bem um ano,passou da nossa historia
Mesmo assim eu não pude te apagar
Minha força foi pouca pra arrancar
Teu retrato presente na memoria
De um duelo de amor sem ter vitória
Quem venceu no final foi a saudade
Que arranhou com a espada da maldade
Perfurando sem dó meu coração
Inda existe sequelas da paixão
De uma história de amor de falsidade...

toda noite essa cena se repete
quando avisto no quarto a luz da lua
uma lagrima molhando a face nua
A ausencia de alguem,ali reflete
Outro homem no quarto não se mete
Tuas marcas presentes inda estão
Quem passar na calçada ou no portão
sente o cheiro de tí por todo lado
no colchão inda tá impregnado
Junto ao virus da tua sedução

Horas passam,a noite inda demora
Madrugada de insonia e nada mais
A lembrança em replay trazendo a paz
Onde eu lembro da gente nessa hora
Canta um galo,desperta o sol lá fora
Pisa um guarda vigia de uma rua
Meu sofrer pelo noite continua
Esperando da noite o terminal
Testemulha fiel do funeral
Do velório mais triste...o da lua

11 agosto, 2011

COLUNA DO POETA LIMA JÚNIOR - TUPARETAMA - PE

EM COMEMORAÇÃO AOS 80 MIL ACESSOS DO BLOG.




Poeta, um abraço de quem muito lhe admira e Parabéns por tanto trabalho e dedicação em prol da nossa cultura!
Mais de 80 mil acessos
No imenso mar da net
Navegando entre mil versos
Decassilabo, mote em sete,
Sextilha, quadra, quadrão,
Sete linhas e mourão
Sonetos a quem convém
Reliquias mais que de mais
Somente Ciço Moraes
No "belmontense" é quem tem!

Acervo rico e real
Ao mundo da poesia,
Vitrine fenomenal
Pra quem curte cantoria.
Point certo para a arte
Da cultura baluarte
Do nosso sertão voraz.
Uma injeção de repente
Nas veias de muita gente,
Parabéns Ciço Moares !
Lima Júnior  >  http://poetalimajunior.blogspot.com/

P.S. -  Lima!  eu que te agradeço pela amizade e contribuição com tão grandes versos!

ESTAREI DECLAMANDO AMANHÃ NO XI FESTIVAL DE REPENTISTAS DE BELMONTE


COLUNA DO POETA GLEISON NASCIMENTO - O BEIJO QUE NÃO FOI DADO








Tu podes até negar,
mas teus olhos te desmentem,

nossas mãos quando se sentem 
ameaçam se atracar.




Até podes controlar
o que dizes, quando falas,
mas depois, quando se calas
não consegues disfarçar.

Não sabes o quanto almejo
entregar-te aquele beijo
que remeti, já selado.

Que algum dia te daria,
mas que por burocracia
do destino, não foi dado.

-G.Nascimento
-





10 agosto, 2011

DEIXE EU PENSAR QUE SONHEI - COLUNA DO POETA JESSÉ COSTA





Quando quiser me deixar
Não me motive viés
Saia na ponta dos pés
Assim que o dia acordar

Procure não se explicar,
Sem me amolar não me explore
E simplesmente evapore;
Suma, assim, sem me alertar.

Só não me faça ciente
Que foi insuficiente
Todo amor que eu te dei.

Quando quiser me deixar
Suma, assim, sem me avisar
Deixe eu pensar que sonhei!

Jessé Costa
Timbaúba, 16/01/2011.

80 mil ACESSOS ao BLOG DO POETA BELMONTENSE



Agradeço aos amigos, visitantes, apologistas, poetas  e poetisa. Aos colunistas em especial por abrilhantarem este espaço com suas poesias.

Segue vídeo comemorativo dos 80 mil acessos  o vídeo de poesia mais visto do meu canal do youtube com 83925 exibições:
FRANCINALDO OLIVEIRA  E  JOSÉ DE OLIVEIRA, cantam no mote:  

COM TANTA MULHER NO MUNDO E MACHO VIRANDO VIADO


O amigo Jackson de Nenga foi o LEITOR 80 MIL !
Grande abraço  e continue  nos visitando.  


RECITAL NO PÁTIO DE SÃO PEDRO- 12 de Agosto


08 agosto, 2011

COLUNA DE POESIA- POETA FELIPE JUNIOR


A CAPELA DOS GROSSOS* FOI CENÁRIO
PRA HISTÓRIA DE AMOR QUE NÓS VIVEMOS

*Grossos: distrito de São José do Egito/PE
Na novela de amor que nós criamos
Cada um fez de si protagonista
E nas cenas tu foste a grande artista...
Fielmente nós dois nos entregamos.
Através dos olhares imploramos
Essa pura paixão que nós tivemos
Dentro de três palavras prometemos
Sermos um nesse mundo imaginário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Bem na frente se via uma capela
Em que Deus aprovava dando o visto
E depois assinava Jesus Cristo
Decretando a excelência da novela.
Nos meus braços olhava o corpo dela
E depois desse olhar nós dois pudemos
Contemplar um ao outro, então nos vemos
Num veículo de amor, nosso sacrário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Entre o quente do corpo e a noite fria,
Vendo o sol da paixão na madrugada,
Nossa temperatura em disparada,
Um pecado à metereologia.
E na pausa do beijo, uma poesia
(coisas que só nós dois é que entendemos)...
Bem depois de um soneto é que nós cremos
Que a paixão foi sem dúvida o itinerário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Teu olhar me fitava e eu senti
Que tu eras pra mim a minha meta
Não serei para ti mais um poeta,
Mas serei o poeta para ti.
Talvez não seja bom citar aqui
O conceito de amor que nós dois temos,
Pode ser que os sinônimos que dizemos
Não mais caiba no nosso dicionário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Como abelha distante do jardim,
Tentarei ser bem mais explicativo,
Eu me sinto até mesmo um morto-vivo
Sem teu corpo presente junto a mim.
Mas se acaso esse caso levar fim
A certeza que eu tenho é que perdemos
Assim é que nos distanciaremos
E o final do capítulo é sanguinário.
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Não serei da novela mais ator
Também não farei parte deste elenco
E na vida real é que eu despenco
Por motivos fiéis ao teu amor.
A caneta será da minha dor
Companheira fiel onde haveremos
De compor num papel que escreveremos:
“Eu te amei. Assinado, teu Nazário.”
A capela dos Grossos foi cenário
Pra história de amor que nós vivemos.

Poeta Felipe Júnior
Tabira, 28 de julho de 2011

06 agosto, 2011

Peito de Aço - KAYSON PIRES

Peito de Aço



Com a força maior da natureza
Resolvi separar um elemento
E da pedra mais rígida que o cimento
Construi em meu peito a fortaleza
Derretida no fogo a brasa acesa
Modelei um colete que se usa
Protegendo o meu peito sob a blusa
Temperado em alta densidade
Mas fui vitima da crosta da saudade
Qual ferrugem que da no ferro gusa

As partículas minúsculas projetadas
Boleadas no níquel mais brilhante
Bem mais juntas que a de um diamante
Bem mais claras que estrelas cintiladas
Só não foram, porém por mim blindadas
As entranhas da alma em descompasso
De ferrenho ferreiro a um palhaço
Que não soube amar a ferro e fogo
E queimei o amor perdendo o jogo
Por pensar que meu peito era de aço.

Kayson de Oliveira Pires
Fazenda Nova 09 de fevereiro de 2010

.

04 agosto, 2011

TEXTO DE DEDÉ MONTEIRO- A MISSA GONZAGUEANA


A MISSA GONZAGUEANA
“Ninguém esquece sua voz de ouro,
Chapéu de couro (seu maior troféu).
A “Asa Branca” se tingiu de luto
E o rei matuto foi tocar no céu.”


POETA  DEDÉ MONTEIRO
Além do padre Luizinho (de Tuparetama/Carnaíba/São José), que é também músico e poeta e presidia a celebração religiosa/poético/musical, estava presente todo o grosso do forró nordestino: Camarão, Santana, Maciel Melo, Alcimar Monteiro, Josildo Sá, Bia Marinho, Galego do Pajeú, Terezinha do Acordeon, Luizinho, Trio Nordestino, Quinteto Violado, Ed-Carlos, Petrúcio Amorim, Xico Bizerra, Cesar e Cristina Amaral, Bruno Lins e muito mais gente.


Muitos poetas também estavam presentes: Vinicius Gregório, Felipe Jr, Zelito Nunes, Paulo Moura, Padre Brás (concelebrante), Paulo Carvalho, Jr. do Bode (presidente do Memorial Luiz  Gonzaga, em festa pelo seu 4º ano de trabalho) e muito outros. 
Do altar (de onde o padre Luizinho comandou a emoção) até o palco (por onde passaram mais de 20 forrozeiros) foi uma festa só, e ninguém deve ter gostado do que viu mais do que o próprio filho de Januário, pois, ali, o autêntico forró foi exaltado com todas as honras.
Na celebração interna, vários momentos muito emocionantes: 1- quando os artistas, na entrada, cantam “Ave Maria Sertaneja”; 2- quando, de joelhos diante do altar, no ato penitencial, cantam “Suplica Cearense”; 3- quando, no ofertório, cantam “Frutos da Terra”; 5-  e quando, num grande coral com o povo, encerram a celebração cantando “Asa Branca”.


Ajudando ao Padre, na homilia, Dedé Monteiro disse:
Na defesa do Nordeste,
Nosso querido lugar,
Luiz foi mandacaru
Com valentia sem par,
Cutucando todo mundo
Pra ver a pátria acordar!
Precisamos de Santanas
Como a que gerou Luiz;
De Januários também,
Matutos de bom verniz,
Pra nos servirem de bênção,
Exemplo, espelho e raiz.
Bênção que fala de paz,
Exemplo que exige mais,
Espelho que tudo diz,
Raiz profunda e segura,
Que interfira na cultura
E dê vergonha ao pais!
E, em dueto com Vinícius, na despedida:
D Foi celebração de vida!
V Gonzagão nunca morreu!
D-  A força do nome seu
V-  Não comporta despedida.
D-  Vinte e dois anos da ida
V-  Do filho de Januário.
D-  Foi tudo extraordinário!
V-  Para o ano a Festa é 100!
D-  Até o ano que vem,
V-  Na Festa do Centenário!
De parabéns o Memorial, o Recife, o Nordeste e o Forró!
Grande abraço, poeta !
Dedé Monteiro
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Poeta Heleno Alexandre disse:


Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
Letras de canções, notícias do dia
Tudo que envolve arte popular
Quem não viu ainda é melhor entrar
Abaixo é o link pra ser acessado
Do Blog que hoje é o mais visitado
Nos dez de galope da beira do mar

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