27 novembro, 2012

Homenagem a Lourival batista e Jó Patriota‏


26 novembro, 2012

BALAIO CULTURAL -TUPARETAMA -PE DEZEMBRO 2012


25 novembro, 2012

Poesia de Júnior Vieira e Altair Cordel


Altair Cordel:
Hoje eu  li as notícias nos jornais
Que a seca tá braba no sertão,
Já não tem mais riacho, só tem chão,
Só se vê as carcaças de animais,
Sertanejo desiste e não quer mais
Tantas lutas sem ser recompensado,
Chora o homem ao ver morrer seu gado
E a família logo entra em desespero...
Se Jesus não agir até janeiro
O sertão vai morrer incendiado!
 
Junior Vieira
Jesus Cristo Ele age todo dia,
Não é só em janeiro; não esquece,
É o povo é cruel que não merece,
Pois só vive de guerra e de porfia...
É ganância demais, é covardia,
E não pede perdão do seu pecado;
Depois diz que Jesus tá enraivado,
Mas não lê o que está escrito lá:
A palavra de Deus não cairá...
Vai morrer todo mundo incendiado!
 

11 novembro, 2012

POETA JUNIOR VIEIRA - O PREÇO DA SAUDADE

A SAUDADE DO PAI TEM UM VALOR,
A SAUDADE DA MÃE É OUTRO PREÇO,
MAS O PREÇO REAL EU NÃO CONHEÇO
QUANDO A GENTE QUER VÊ UM GRANDE AMOR;
MESMO SENDO UM SUJEITO PAGADOR,
NÃO ENTENDE ESSA CONTABILIDADE...
E SE ELE MORAR ATRÁS DA ''GRADE'',
OU UM ENTE QUERIDO ELE PERDER,
É AÍ QUE O SUJEITO VAI SABER
QUANTO CUSTA O PREÇO DA SAUDADE!
 
A CHUPETA DE DOCE DA VOVÓ,
MINHA MÃE ME NINANDO NO SEU LEITO,
O LEITINHO GOSTOSO DO SEU PEITO
EU MAMAVA ALISANDO O SEU COCÓ,
ME BANHAVA, DEPOIS PASSAVA PÓ
E ME ABENÇOAVA DE VERDADE;
TODA TARDE NA MISSA DA CIDADE
ME LEVAVA PRO PADRE ME BENZER...
NEM O TEMPO CRUEL QUER ME DIZER
QUANTO CUSTA O PREÇO DA SAUDADE!
 
MAS TAMBÉM TEM O PREÇO DA SAÚDE,
TEM O PREÇO DO SONHO, DA QUIMERA,
DA AMIZADE FUGAZ E DA SINCERA,
DA DESGRAÇA FATAL E DA VIRTUDE;
QUAL O PREÇO QUE TEM A JUVENTUDE,
ESSA COISA CHAMADA "MOCIDADE" ?...
SÓ AGORA É Q'EU VEJO DE VERDADE
NO ESPELHO O MEU ROSTO ENVELHECER...
EU PELEJO, NÃO DÁ PRA ENTENDER
QUANTO CUSTA O PREÇO DA SAUDADE!
________________________________________
Autor:  JUNIOR VIEIRA

06 novembro, 2012

ANCHIETA DALÍ no Sarau do Zé Renato



Anchieta Dali e Charles Teony juntos na Casa de Seu Jorge
O clima lúdico, lírico e rústico da música popular nordestina vai dar o tom do Sarau do Zé Renato na sexta-feira, 09 de novembro, na Casa de Seu Jorge. Sobem ao palco dois pernambucanos com estilos diferentes, mas que cantam as dores, beleza e poesia da região: Anchieta Dalie Charles Teony.O anfitrião da noite, o cantor e compositor Zé Renato, abre o show que será marcado por cantoria, e uma variedade de ritmos que caracteriza a obra dos convidados. “Charles Teony e Anchieta Dali são autênticos representantes da música popular do nordeste”, ressalta Zé Renato.
O diretor musical do projeto, o também cantor e compositor Luciano Magno, garante que o setlist vai agradar fãs dos artistas e também amantes da MPB.“Genoma dos Anjos e Estradar estão no hall de canções autorais que serão apresentadas por Anchieta Dali,enquanto Charles Teony também apresentará composições próprias além de sucessos de Alceu Valença como Embolada do Tempo e Deusa da noite” detalha Magno .
Anchieta Dali - cantador nordestino, pernambucano do Sertão, que aborda o ser humano e a natureza num vasto cordel de criações. Hoje com mais de uma centena de músicas gravadas, seu trabalho passeia pela voz de Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Xangai, Amelinha, Flávio José, Alcymar Monteiro, Jorge de Altinho, Maciel Melo, Santanna - O Cantador, e muitos outros nomes do nosso cancioneiro. Dali tem sete CDs e dois DVDs gravados. Seu novo trabalho – Che Guevara na Terra dos Sertões, deve ser Lançado ainda esse ano.
Charles Teony- cantor e compositor,com 16 anos de carreira, sendo sete com trabalho solo, apresenta uma obra musical cheia de energia e poesia, que transita por estilos regionais e internacionais.Suas composições e arranjos possuem forte influência de sua vivência pela diversidade da cultura popular do Nordeste brasileiro, em especial, os ritmos e as sonoridades populares, desde as festas católicas dos santos padroeiros e os sons dos aboios na lida roceira, até as heranças afro brasileiras e indígenas. Charles Teony estreia como ator no filme,A Luneta do tempo, de Alceu Valença com lançamento previsto para 2013.
Serviço
Sarau do Zé Renato
Casa de Seu Jorge (Avenida Santos Dumont 1066 na Praça do Rosarinho), Recife.
Data: 09/11/12 – 21h
Informações: (81)30341066.
Assessoria de imprensa/Ana Menezes – (81) 8887-6182C
Contato para entrevistas/Zé Renato –(81) 9961-9685

03 novembro, 2012

POETA HENRIQUE BRANDÃO: São apenas soluços de saudade Dessa alma matuta e sertaneja.


SÃO APENAS SOLUÇOS DE SAUDADE
DESSA ALMA MATUTA E SERTANEJA.



Meu sertão de divinas tradições
Sua gente é bravia igual o mar
Tua linda paisagem e teu luar
Que se tornam enredo de canções
A saudade nos traz recordações
Como a sombra dá mágoa que traqueja 
Como a flor que abelha tanto beija
As centelhas de um sol sem claridade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

Meus riachos sem águas cristalinas
Minhas matas estão agonizando
Sabiá na mangueira está chorando
Nem formiga eu encontro nas rezinas
Até mesmo meu galo de campina
É possível que lá não mais esteja
Nosso povo hoje triste não festeja
Só tristeza no peito é quem invade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

Se só fosse essa seca que castiga
Numa tela de fome ela desenha
“inda” tem essa corja que desdenha
Do meu povo, e pra ele nunca liga.
Todo dia com a fome é uma briga
Esperando uma chuva que graceja
Um pedaço de pão o povo almeja
E lhe negam apenas por maldade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

No meu solo plantando, tudo dá.
Só não dá pra viver sem esperanças
E o governo falando em mudança
Só se for à mudança de lugar
Sem ter chuva pra gente trabalhar
É perder essa luta de bandeja
Uma nuvem que ainda não despeja
Essa chuva de amor e de bondade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

Sinto falta dos banhos de açude
Do roçado onde a gente trabalhava
E cedinho, mamãe nos acordava.
Ser feliz, eu já fui o quanto pude.
O destino às vezes meio rude
Tira o bolo e também tira a cereja
Mas eu fico aqui, e assim seja.
Pra de novo sentir felicidade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

O Nordeste é celeiro de cultura
Uma gente serena e tão feliz
Que às vezes não tem tudo que quis
Vai driblando essa vida sempre dura
Os momentos de paz ele procura
Só saúde e sossego ele deseja
Uma chuva de lágrimas já despeja
Se queixando da vil calamidade
São apenas soluços de saudade
Dessa alma matuta e sertaneja.

-Henrique Brandão-
Mote e Glosas
(Serra Talhada – 21/10/2012)
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Poeta Heleno Alexandre disse:


Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
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Tudo que envolve arte popular
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