07 outubro, 2015

NEGUINHO VAQUEIRO CANTA TOADA MULHER BONITA DA BANDA ARREIO DE OURO


Neguinho VAQUEIRO gravado por Cláudio Albuquerque
Posted by Cícero Moraes on Quarta, 7 de outubro de 2015

16 agosto, 2015

NOVO CD DE CHICO PEDROSA

O LANÇAMENTO DO CD TERRA E CHÃO, DO MESTRE CHICO PEDROSA, FOI LANÇADO  SÁBADO, 15 DE AGOSTO, A PARTIR DO MEIO DIA, NO RESTAURANTE ARRIÉGUA, Avenida General Polidoro, 955 - Cidade Universitária - Recife

CONTATO
https://www.facebook.com/francisco.pedrosa.376?fref=ts

06 junho, 2015

DIVISÕES DA VIDA: POETA ENOQUE FERREIRA LEITE

DIVISÕES DA  VIDA 
extraído  do Cd SERTÃO DIVERSO de Felisardo Moura

Desponta o sol da infância
No horizonte da vida
Como medindo a distância
Dessa jornada comprida
30 anos é meio dia
40 é tarde sombria 
50 é sol no poente
70 é quando anoitece
80 desaparece 
A esperança da gente

10 anos tempo de flor 
Aos 20 deixa ilusão
Aos 30 aparece dor
40 é recordação
50 é triste lembrança
60 morre  esperança
70 é cume das frágoas 
80 já é o cúmulo
90 a boca do túmulo 
recebe o resto das mágoas

Tempo bom é adolescência
Juventude é céu de flor 
Transpira odor da essência 
Pelas pétalas do amor
Depois a virilidade
Chega plantando saudade
Afugentando a virtude
E a onda dos desenganos
Empurra a barca dos anos
No cais da decrepitude

É muito escuro o porvir 
Depois dos 50 anos 
Começa o homem a sentir
O peso dos desenganos
Uns não alcaçam 60
Outros passam de 70
80 o mastro bambeia
90 o barco desanda 
E a morte fica de banda
Morando parede e meia  

Embalado o tempo corre
Tudo que é bom se liquida
Cada uma tarde que morre 
Encurta um dia de vida
Cada data é uma história
Que fica em nossa memória 
Que a vida é como um jornal
Tudo que passa anuncia 
Cada uma página é um dia 
A morte um ponto final

A vida é como uma rosa
Que as pétalas contém aroma
Enquanto nova é cheirosa
Ficando velha ela broma
No 30 com um sereno
Pelo frescor do terreno
A roseira se eleva
Depois que falta o orvalho
Murcha  a rama, seca o galho,
Cai a flor, o vento leva

Para me certificar
Que a vida não vale nada
Eu resolvi visitar  
A nossa ultima morada
Como quem se desanima
Chorei de joelhos em cima
Do tumulo dos meus avós
Onde uma lousa funénera
Vive cobrindo a matéria 
Que tantos foi como nós

14 janeiro, 2015

Soneto de Everaldo Souza

Minha estrela

Te procurei no céu sem ter estrelas
Tentando a todo custo encontrar
Teus abraços, tua ternura, teu olhar,
Tuas palavras... eu precisava tanto tê-las

Fechei os olhos, sem jeito pra pensar
Então vi: não fui amado o quanto amei...
Tantas promessas, tantas juras, te estraguei
E o que me resta, agora, é tempo pra lembrar...

Viagens de trem... poeira na estrada...
Sei que pra ti, não representa nada
Mas em mim é tudo tão presente...

Ainda és a minha doce namorada
De todas, entre todas a mais amada
De todas as estrelas a mais ausente...


Everaldo – 13/01/2015

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