O poeta Paulo Rabelo, sabendo disso, fez...
Um defunto na pedra estirado
Duas cenas distintas e estranhas
O bofete envolveu duas piranhas
Só que uma eu achei bem empregado
O galego apanhou foi maltratado
Outra puta apanhava por pensão
Se o galego apanhou foi precisão
Toda vez que apanhou foi precisado..
Duas quengas apanhando e um coitado
Viajar sem direito a extrema-unção
Vou mostrar a vocês como se apanha
Por roubar o marido que foi meu
E você só porque se intrometeu
Sua quenga galega, o que é que ganha
Era a piranha apanhando e Zé Piranha
Tatuado com os dedos de uma mão
As pancadas na puta é sem perdão
O castigo em Petrônio é perdoado
Duas quengas apanhando e um coitado
Viajar sem direito a extrema-unção.
Viajar sem direito a despedida
Sem o padre rezar nenhum pai nosso
Uma quenga apanhando e outro troço
Apanhando na hora da partida
Não sabia assim que um pós vida
Lhe traria tamanha humilhação
E os tortuosos caminho da traição
Pelo mão do destino foi trançado
Duas quengas apanhando e um coitado
Viajar sem direito a extrema-unção.
É a ganância aumentando
Nem o morto se respeitando
Três quengas se misturando
Dificilmente tem paz,
Eu não vou jogar confete
Pra que puxa canivete
Mas Petrônio no bofete ....
Minha gente é bom demais.
Paulo Rabelo.
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