13 maio, 2011

PRISIONEIRO DO TEMPO- SONETO DE ADIEL LUNA



Se o tempo é senhor, lhe sou cativo
Com respeito lhe assisto em sua dança
Porém não me afaste a esperança
Que eu não temo em passar por este crivo

O amor que mantém meu peito vivo
Me aconselha fazer o que ela diz
De seus gestos de afeto então me privo
Me rendendo ao tempo que é juiz

O passado me acusa com firmeza
O futuro não faz minha defesa
De presente me resta a apelação

Pra que um dia a saudade lhe convoque
E o amor novamente nos sufoque
Me tirando de vez desta prisão.

ADIEL LUNA

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