28 junho, 2011
25 junho, 2011
Lei do Sigilo Eterno.- EFIGENIO MOURA
Lei do Sigilo Eterno.
Efigênio Moura ( contato@efigeniomoura.com.br)
No centro de Cabaceiras uma ligação telefônica chamava a atenção de quem passava perto da Prefeitura. Era Samanta, filho de Biu Sapatin, funcionário aposentado de Zé Pombo.
- Tu num pode me tratá desse jeito não Liandrin !
Silencio.
- Alô! Alô! Alô!
23 junho, 2011
21 junho, 2011
campanha para a AMIGA RAFAELY
A PEDIDO DO AMIGO JESSÉ COSTA, AJUDE VOCÊ TAMBÉM!!!
RAFAELY foi feita de um raio de sol. Ela é a própria luz no formato de gente humana. Um facho de claridade 24h diárias. Luz que pipoca do pulsar de um peito-astro-solar, desce pra barriga, dá um nó no umbigo, sobe de novo pra garganta e se gargalha luzindo em formato de sorriso.
Quem já conhece Rafaely sabe e quem vai conhecendo, ao perceber, se encanta; que Rafaely foi feita de um raio de sol.
Todavia, como também o sol tem sua luz eclipsada pela lua, Rafa está passando por um momento difícil na sua existência. A moça-de-raio-de-sol, minha eterna “Senhorita”, está com um câncer raro (um sarcoma) e se submeterá a uma cirurgia pra retirada de toda a clavícula e escápula. E o caso é que ela está precisando levantar, dentro de menos de 10 dias, a quantia de 20 mil reais; para assim adquirir uma prótese que substituirá o tecido ósseo retirado.
Por isso vim aqui pedir encarecidamente a todos vocês, que nos acompanham nessa vida estranha e sem muito sentido, que ajudem a Moça-de-raio-de-sol – a Rafaely, Rafa, Xanim ou simplesmente a Senhorita.
Qualquer doação é de grande valia.
Por favor, nos ajude nesta luta!
As doações poderão ser feitas para:
Conta Corrente: 21.324-1
Banco do Brasil, agência nº 1619-5
Nome do favorecido: Rafaely Dantas de Castro.
17 junho, 2011
Negócio de vender água- COLUNA POETA JESSÉ COSTA
Jurailde Fura-Pão
De tanto não furar couro
Viu dizer que não demora
E água vai valer ouro
E apressando suas pernas
Construiu quinze cisternas
Pra garantir seu tesouro!
Decidiu não tomar banho
E deu pra andar pelado
Pra não ter que lavar roupa
Com o líquido sagrado
E a água qu'ele bebe
É só pra não dar a febe
De morrer desidratado!
Deixou morrer o roçado,
Açude canalizou
E o gado malamanhado
Que o dito não despachou
De sede tá se acabando
E o povo tudo falando
Que Jurailde endoidou
E ele enchendo as cisternas
Diz que depois enche é vaso,
Decidiu e bate pronto
E caso alguém crie caso
Diz que vai ser milionário
Pois é um grande empresário
Com visão de longo prazo!
E eu não duvido não,
Pois pela nossa conduta
Daqui a uns 30 anos
A água boa se enxuta
E a gente vai tá, tudinho,
Comprando água em saquinho
A esse fela-da-puta!
Timbaúba, 11/06/2011.
15 junho, 2011
GRAVAÇÃO DVD JACKSON DA SANFONA 10 ANOS DE FORRÓ
-Show
-Gravação de DVD
-10 Convidados Especias
-Cenário:Castelo Armorial Reino Encantado
-São José do Belmonte-PE
-Dia: 16 De JULHO (Sábado)
11 junho, 2011
O Despacho- coluna Efigênio Moura
O Despacho
Efigênio Moura (contato@efigeniomoura.com.br)
- O pobrema Zé Tubiba, é aresolvê o probrema.
- Apôi vamo.
- Vamo Cuma? Já tentemo de tudo e nada de aresolvê o pobrema Zé, ô meu Deus!!!
- Carma Bastin. Tenha carma Bastin, se alembre da istóra do frí e do cobertô...
- Qui fri ? Um calô da gota serena...
Estavam nervosos e buscavam uma saída para um problema que começou a afligi-los desde o começo do dia. Primeiro Zé Tubiba, o mais ansioso e depois o sempre ponderado Bastin. O problema era devolver intacto o Cd novo de Irah Caldeira que tinham pedido emprestado para reproduzirem num tal MP3, e que por infelicidade, Tubiba Junior havia arranhado e esfregado o danado no chão...
- Logo na musga de Xico Bizerra? Minino rin da gota! Puxô a quem, digue Zé, digue?
- Homi, digo de jeito nenhum.
- Do jeito qui Uóshiton é ciumento cás coisa dele... Inté a sanfona quem limpa é ele, nem a mulé dele trisca.
E qual a solução?
- Siguinte Bastin. Premeiro me adisculpe de num ter pidido pra óví premeiro e pegá sem tu vê o cd, adispois ô sô muito macho pra dizê quê’rrêi.
- Homi seje macho pra pagá tômbem, oxe. Assim é bom de mais.
- Vamo arresolvê a situação. Vamo intregá o bendito e fazê cum qui Uóshiton num recrame...
- E vai desarranhá é?
- Vô não, vô fazê cum qui ele nem ache rin...
Isso intrigou Bastin, logo Washington, um dos melhores sanfoneiros da pátria do Cariri, zeloso com suas coisas, não perceber o disco novo de Irah Caldeira arranhado? E mais na musica Vou deixar não, de Xico? Era quase impossível.
Zé Tubiba levantou-se e disse:
- Meia noite, no beco do meicado. Teje lá fartano uns 3 minuto.
Em Monteiro, por trás do Mercado, tem um beco que logo a frete vira encruzilhada, é quando a Travessa Expedito Romão de Melo corta a Rua Joaquim Romão de Melo.
Por volta as 23:50, vem se esgueirando Zé Tubiba, com uma galinha nas mãos e um pacote na outra.
- Oxe!
Exclamou Zé:
- Pronto cumpade, daqui a pouco se arresolve:
Espantado, Bastin não tinha ação e apenas olhava o amigo, já acocorado e abrindo o saco preto, tirou de dentro dele s uma vela de sete dias, um cigarro continental sem filtro e amassado, um vidro de xarope contendo cachaça, uma flâmula do Campinense...
- Oxe, e vai tê jogo é?
- Eita me inganei, essa é pra ôta. É pra Séri Cê.
E saíram dois dados viciados, um copo de liquidificador de plástico, uma rã de mentira, um cd de Cristina Amaral, um de Rangel Junior, um de Flávio Leandro, outro de Josildo Sá e o de Irah caldeira, motivo da empreitada.
- Esse minino arranhô isso tudin ? É um sirial quiler. É um lampião dos discos.
- Calaboca homi, ajude eu cá galinha.
- Zé tu vai fazê um dispacho é ?
- E apôi? Vamo amansá logo o homi, depois nós intrega o cd.
- Zéééé, dispacho cum galinha branca, de granja ? Da certo ?
- Dá não ?
- Dá não homi.
- Dá tempo arranjá ôta não.
- Apôi num vai valê de nada e essa vela vai queimá sete noite ?
- O vento apaga e os minino carrega amanhã...
- Certo. Már a galinha num tem jeito não.
Ficaram em silencio. Aderaldo cochichou...
- O danado é que num tem nada preto na bichinha.
Os olhos de Zé se acenderam.
- Quaiqué coisa selve ?
- Deve selví né ?
Pronto. Zé disparou, foi em casa e meia hora depois, já com o serviço feito, se despediu.
No outro dia, Dudu, filho de Reginaldo e Fátima encontrou um despacho com um cigarro amassado, um copo engana bebo meio cheio de cachaça e uma galinha branca, morta com as unhas pintadas de preto.
- Oxe, macumba malamaiada da gota!
Ainda de manhã, o sono ainda ‘remelano’ os sonhos, Zé ouviu bem longe, sua filha mais velha indagando a mãe.
- Ô mainha, tu viu meu pincel de pintar os olhos?
- Vi não.
Bastin ficou quieto. E dormiu o resto da metade do dia.
10 junho, 2011
MUSA - POESIA DE BRÁS COSTA
Cada verso que faço é para ti
Como eram pra ti os que não fiz
Cada frase poética que desfiz
Era tua na hora que escrevi.
É assim assim desde o dia que te vi
Aprendi a sofrer sendo feliz
Quando fujo de ti mei peito diz
Quanto ingrato eu fui quando fugi.
Nunca mais fiz um verso que prestasse
Quando faço uma rima é um disfarce
Escondendo a saudade do meu grito.
Pois sem ti o meu verso é so metade
Sem ti ver, musa, mãe,mulher, cidade
Minha sempre São José do Egito.
--
Brás Costa
09 junho, 2011
MESA DE GLOSAS DE TABIRA - Quem tem mulher ciumenta Tem o cão pra lhe atentar
GENILDO PITU:
quem tem mulher pela rua
hora nenhuma sossega
que até dentro da budega
sua volta é muito crua
ela sai lá pela rua
somente pra procurar
e eu doido pra me livrar
daquela bicha nojenta
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
CLECIO RIMAS:
Mulher ciumenta é o cão
eu mesmo já tive uma
parece o cão que fuma
traga igualmente um dragão
já passei situação
que nao quero mais passar
dá medo só de pensar
pois isso ninguém aguenta
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
ADERBAL:
SE saio não acha bom
quando chego me pergunta
com a cara de defunta
elevando o alto tom
busca na blusa baton
quando a roupa vai lavar
vasculha o meu celular
queima mais do que pimenta
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
GENILDO
Mulher ciumenta é desgraça
que chega sem eu nem pedir
vocÊ não pode sair
de casa pra ir à praça
é pior que cão de caça
no terreiro a farejar
e dessa pra se casar
Genildo aqui num aguenta!
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
SEBASTIÃO DIAS
eu que queria uma imagem
pra minha lua de mel
topei uma cascavel
foi essa a pior viagem
largar, não tenho coragem,
matar, eu não vou matar
é o jeito suportar
minha cobra peçonhenta
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
VIOLEIRO BAIXINHO
NÃO sai de casa sozinha
respeitando seu partido
mas tem raiva se o marido
só chega de manhãzinha
e se ele olhar pra vizinha
mesmo sem querer olhar
ela pega a ciumar
nem o satanás lhe aguenta
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
ALBINO DO BIGODÃO
minha mulher em outrora
teve ciume de mim
e quase que chega ao fim
de ser a minha senhora
chegou me mandar embora
eu consegui lhe aclamar
depois ela foi pensar:
-"isso é o povo que inventa"
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
GONGA MONTEIRO
TODA MULHER SENTE PRESSA
que o marido chegue cedo
porque ela sente medo
de ser traída na peça
a minha quando começa
não deixa eu lhe explicar
aí começa a brigar
e nem o satanás lhe aguenta
quem tem mulher ciumenta
tem o cão pra lhe atentar
08 junho, 2011
FIM DO MUNDO- poeta PC SILVA
Na hora que eu vi o mundo
Se desmanchando ao redor,
Saí desesperado
No meio da nuvem de pó
Pra conseguir escapar
Do fogo e da ventania,
Do choro e das tempestades
Que Nostradamus previa.
Rezava um salmo qualquer.
Pra qualquer santo eu pedia.
Eu engolia meu medo
Enquanto o povo morria.
Eu descobria uns segredos
Que eu soube, mas nunca cria.
O tempo se esfarelando
E eu caçando alegria
E enquanto o globo queimava
E um bafo do chão subia
Eu vi teu rosto nas nuvens
E acho que ali eu morria,
Pois não sentia mais gosto
Nem cheiro de agonia.
O vento ventava calmo
E espantava o nevoeiro.
Eu te encontrava deitada
Pro fim do meu desespero
E o resto não era nada,
Pois tudo se resumia
Num sonho que eu tava tendo
Enquanto a gente dormia.
07 junho, 2011
COLUNA DO POETA LIMA JÚNIOR
Mais um poema
Sou como o vento da noite
Pelas esquinas da vida,
Na curva de um açoite
Que ao pensamento intimida.
Sou como a voz da saudade,
Quando a lembrança invade
Minha lucidez, e afeta
Meu coração enfadado.
Por este fardo pesado
De ter nascido Poeta!
Sou qual cigarra dos vales
Que solitária decanta.
Um canta atraindo os males,
Outro aos males espanta.
Colibri equilibrista
Sou, sem cantar, sem conquista
Quando o dia chega ao fim.
Que os sopapos da razão
Nas cordas do coração,
Quase o arrancam de mim.
Sou como o sol que aquece,
Que dá vida e que dá morte.
Sou como a fé de uma prece
De quem joga a própria sorte.
Sou andarilho sem tino,
Sou condutor do destino,
Feito pra mim sem medida.
Dos sonhos, sou gondoleiro,
Sem encontrar paradeiro
Nem porto pra minha vida.
Meu corpo é o holograma,
Do ser que o habita e toma...
Minha mente é como chama,
Queimando o mau, que me doma.
Minha vida eu mesmo faço,
Montando cada pedaço
Que o dia me oferece.
Não sei se em tudo há sentido,
Mas sei que o que é vivido
Nem sempre é o que se merece.
Sou menestrel sem vaidade,
Sou terapeuta do ego.
Sensível tato do cego,
Suspiro de liberdade.
Gangorra de sentimentos,
Voz que viaja nos ventos,
Sem endereço e sem cor.
Sou o espaço a separar
O olho e o olhar,
De quem enxerga o amor.
Sou violento oceano,
Nos continentes da alma.
Sou filho do soberano,
Mas esqueço, e perco a calma.
Sou guardião do teu riso,
Me alimento e preciso
Demais da tua alegria.
És dona dos sonhos meus.
Sou mortal, rogando a Deus,
Teu amor, em POESIA!
06 junho, 2011
05 junho, 2011
POESIA de ZÉ DE MARIANO- TABIRA-PE-
Me livrei de manhãzinha
D'uma noite mal dormida
Não vi a minha querida
Coar café na cozinha
Nem o grito da galinha
Rasgando a roupa do chão
Nem o gesto do meu cão
Mexendo a ponta do rabo
Eita troço ruim do diabo
Viver longe do sertão.
04 junho, 2011
FORRÓ DA EMBAIXADA DO PAJEÚ
SÁBADO 4/6, A PARTIR DAS 17:HORAS, NO RESTAURANTE
PAI D'ÉGUA, O FORRÓ DA EMBAIXADA DO PAJEÚ.
ATRAÇÕES: CHICO PEDROSA, BIA MARINHO E EM CANTO E POESIA, KELLY ROSA E FORRÓ DE PÉ-DE-SERRA-TALHADA.
...VAI SER FORRÓ ATÉ UMAS HORAS, ACOCHADO FEITO COSTURA DE RABICHO!!!
TAXA DE ADESÃO: R$ 50,00 COM DIREITO A ENCHER O BUCHO DE COMIDA E DE BEBIDA...
JÓ PATRIOTA E CANHOTO DA PARAÍBA - glosas
Eu na derradeira ânsia
Guardarei no coração
As imagens do sertão
Que completei na infância
Do vento a ressonância
Das águas a sinfonia
As cores do fim do dia
O rosto da lua nova
“morrendo eu levo pra cova
Os sinais da poesia”
Guardarei no coração
As imagens do sertão
Que completei na infância
Do vento a ressonância
Das águas a sinfonia
As cores do fim do dia
O rosto da lua nova
“morrendo eu levo pra cova
Os sinais da poesia”
Elísio Félix, “o canhotinho da Paraíba”: na luta contra os desgastes dos dias, lamenta:
“Esta minha cabeleira
Que com os anos me maltrata
Foi poeta como um veludo
Foi branda como cascata
Hoje é um lençol de neve
Numa montanha de prata”.
PROGRAMAS DE RÁDIO QUE TRASMITEM CANTORIA
Hoje podemos ouvir ouvir cantoria ao vivo via rádio on line através das seguintes emissoras:
http://www.novagravatafm.com/ - SÁBADOS - entre 6 e 7 da manhã
http://www.culturafm929.com.br/ diariamente entre 6 e 7 da manhã
http://radioviolanete.blogspot.com/ o dia inteiro com cantoria
http://radiorepentistas.com RÁDIO EVANGÉLICA com cantoria aos domingo das 21:30 as 23:00
http://repenteencantado.blogspot.com/ RÁDIO EVANGÉLICA com cantoria on line
03 junho, 2011
02 junho, 2011
Retalhos de bodega-Thiago Martins
-Seu Antônio tem veneno?
- Pra barata, sapo ou rato?
- Para os três eu tenho um gato
Não é pra bicho pequeno...
- E pra quê tu quer, Heleno?
-Prefiro não comentar...
-Como é? Vai me falar?!
(Dá Heleno uma risadinha)
-É pra envenenar galinha,
Tô com pena de matar!
-Seu Maneco tem cabaça,
Berimbau e caxixi?
Tem morango, abacaxi,
Mandioca, coco e massa?
O senhor vende cachaça?
- Vendo tudo meu “cumpade”,
Vai comprar tudo ou metade,
Como é... Posso embalar?
-Não senhor, não vou comprar
Era só curiosidade!
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Poeta Heleno Alexandre disse:
Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
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