Eu na derradeira ânsia
Guardarei no coração
As imagens do sertão
Que completei na infância
Do vento a ressonância
Das águas a sinfonia
As cores do fim do dia
O rosto da lua nova
“morrendo eu levo pra cova
Os sinais da poesia”
Guardarei no coração
As imagens do sertão
Que completei na infância
Do vento a ressonância
Das águas a sinfonia
As cores do fim do dia
O rosto da lua nova
“morrendo eu levo pra cova
Os sinais da poesia”
Elísio Félix, “o canhotinho da Paraíba”: na luta contra os desgastes dos dias, lamenta:
“Esta minha cabeleira
Que com os anos me maltrata
Foi poeta como um veludo
Foi branda como cascata
Hoje é um lençol de neve
Numa montanha de prata”.
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