17 junho, 2011
Negócio de vender água- COLUNA POETA JESSÉ COSTA
Jurailde Fura-Pão
De tanto não furar couro
Viu dizer que não demora
E água vai valer ouro
E apressando suas pernas
Construiu quinze cisternas
Pra garantir seu tesouro!
Decidiu não tomar banho
E deu pra andar pelado
Pra não ter que lavar roupa
Com o líquido sagrado
E a água qu'ele bebe
É só pra não dar a febe
De morrer desidratado!
Deixou morrer o roçado,
Açude canalizou
E o gado malamanhado
Que o dito não despachou
De sede tá se acabando
E o povo tudo falando
Que Jurailde endoidou
E ele enchendo as cisternas
Diz que depois enche é vaso,
Decidiu e bate pronto
E caso alguém crie caso
Diz que vai ser milionário
Pois é um grande empresário
Com visão de longo prazo!
E eu não duvido não,
Pois pela nossa conduta
Daqui a uns 30 anos
A água boa se enxuta
E a gente vai tá, tudinho,
Comprando água em saquinho
A esse fela-da-puta!
Timbaúba, 11/06/2011.
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Poeta Heleno Alexandre disse:
Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
Letras de canções, notícias do dia
Tudo que envolve arte popular
Quem não viu ainda é melhor entrar
Abaixo é o link pra ser acessado
Do Blog que hoje é o mais visitado
Nos dez de galope da beira do mar
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