01 setembro, 2011

A POESIA DE BRÁS COSTA, no MOTE DE FELISARDO MOURA



Quando ela partiu, partiu também
A vontade que eu tinha de viver
só então é que pude perceber
A metade do quanto lhe quis bem
Esquecido na mala ainda tem
Um vestido sem cor que ela vestia
E o fantasma da sua companhia
Toda noite me assombra no meu leito
  NO TERREIRO DA CASA DO MEU PEITO
NASCE UM PÉ DE SAUDADE TODO DIA.

                                                                                   
Se me deito é coberto de desgosto
Se me acordo é caçando o corpo dela
Faz seis anos que só sonho com ela
Me levanto com làgrimas no rosto
O café que eu tomo é tão sem gosto
Pois não é o café que ela fervia
Minha cama sem ela é tão vazia
Que demoro a dormir quando me deito
NO TERREIRO DA CASA DO MEU PEITO
NASCE UM PÉ DE SAUDADE TODO DIA






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