mote em decassílabo
O visor como tela de TV,
O teclado acessível como book,
Pra maiúsculo ou minúsculo é Caps "Look"
Pra mandar imprimir é Control P
Com o micro'' Sansung e LG
Programas que a Apple financia
A indústria da datilografia,
Nunca mais vai fazer máquina Olivetti,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia
Quem se pluga em milésimo de segundo
E se conecta ao portal e seus asseclas,
Basta apenas tocar numa das teclas,
Que o visor nos transporta a outros mundos,
Desde a terra dos solos mais fecundos,
Ao espaço onde o vácuo se inicia,
Quem formata depois cola, copia,
Prende o mundo na grade de um disquete,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
A indústria se auto-destruindo
Descartou o compacto e LP
Veio o surto da febre do CD,
DVD mal chegou e já está saindo
MD não há mais ninguém pedindo
Nu''a DAT gravar ninguém confia
Fita BASF tem pouca serventia,
Ninguém quer mais nem ver videocassete
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Brasil SAT é mais uma criação,
Que nos nossos vizinhos deu insônia,
O Sivam espiona a Amazônia,
Evitando que haja outro espião,
É por via satélite a transmissão,
Que não tem transmissão por outra via
Uma antena seqüestra a sintonia,
Pra DIRECTV, Sky e Net,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Transatlânticos no mar fazem cruzeiros,
E pelos micros das multinacionais,
Hoje tem conferências virtuais,
Com os executivos estrangeiros
O e-mail é correio sem carteiros,
Tanto guarda mensagem como envia,
Os robôs usam chip e bateria,
Videogame é brinquedo de pivete,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Cibernética na prática e no papel,
Deixa os seres on-line e ganham IBOPE,
Com Word tem Palm e laptop,
Ainda mais PowerPoint e Excel.
É possível quem mora em Israel,
Pelo Messenger teclar com a Bahia,
Se os autômatos ganharem rebeldia,
Tenho medo que a máquina nos delete,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Pra prever terremotos e tufões,
Os sismógrafos têm números numa escala,
E o trem-bala é veloz como uma bala,
Numa linha arrastando dez vagões,
No Japão e na China as construções,
Já suportam tremor e ventania,
Torre, ponte, edifício, rodovia,
São perfeitos do jeito da maquete,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Nosso pouso na lua foi suave,
Um robô foi a Marte e se deu bem,
Estão querendo ir ao Sol, mas o Sol tem,
De calor um problema muito grave,
Mas a NASA não tem espaçonave,
Que suporte essa carga de energia,
Se for feita de fibra, se desfia,
De alumínio o monstrengo se derrete,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Motorola trocou técnica e conselho,
Nokia e Siemens galgaram patamares,
Já estão fora de moda os celulares,
Que têm câmera e visor infravermelho,
Reduzindo o tamanho de aparelho,
A Pantech fez mais do que devia,
Que a memória de um chip não podia,
Ser mais grossa que a lâmina de um Gillete,
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
Hoje a Bombardier não fere as leis,
A Embraer mãe de Sênecas e Tucanos,
Invisível aos radares há dois anos,
Já existe avião que a Sukhoi fez,
É da Nasa o XA-43,
Que voando tem mais autonomia
Um piloto automático opera e guia,
O Airbus e o 747
O planeta movido à internet,
É escravo da tecnologia.
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Poeta Heleno Alexandre disse:
Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
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Tudo que envolve arte popular
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Nos dez de galope da beira do mar
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Mágico!!!Repentista é um ser especial que a natureza humana nunca vai compreender essa capacidade.Imprecionante!!!
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