30 novembro, 2010

MISS FEIÚRA NENHUMA- Jessier Quirino

MINHA COLEÇÃO DE REPENTE


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1. Various Artists - Abertura (0:40)
2. 02 - Meu Castelo De Sonhos Foi Desfeito No Momento De Sua Despedida
3. Various Artists - Aqui No Recife Antigo Encontrei Meu Grande Amor (4:39)
4. Various Artists - Galope À Beira Mar (4:58)
5. Various Artists - Os Prazeres Do Sertanejo (10:17)
6. Various Artists - As Mulheres Que Eu Desejo (9:22)
7. Various Artists - Se Deus Fosse Vingativo (14:47)
8. 08 - Sinto A Nossa Esperança Queimando Na Fogueira Da Seca Nordestina
9. OS GRANDES ACONTECIMENTOS (5:41)
10. O BOÊMIO FOI EMBORA (5:15)
11. SINTO A MÚSICA, A CIÊNCIA E A POESIA.... (4:46)
12. A TERRA NÃO CRIA MAIS UM CANTADOR COMO EU (5:21)
13. DO QUE A VIDA ME IMPÕE PARA FAZER SÃO AS COISAS QUE FAÇO SEM GOSTAR (4:11)
14. TUDO EU SEI NINGUÉM ME ENSINA (5:28)
15. O SALÁRIO BRASILEIRO É UMA GRANDE PIADA (4:31)
16. ESSAS SÃO AS MUDANÇAS QUE EU FARIA SE TIVESSE O PODER NAS MINHAS MÃOS (5:19)
17. O QUE É QUE ME FALTA FAZER MAIS (4:29)
18. NA AUSÊNCIA DE QUEM AMO (4:47)
19. NÃO EXISTE PAIS DESENVOLVIDO QUANDO EXISTE INJUSTIÇA SOCIAL (5:10)
20. A LEI DA VAQUEJADA (3:15)
21. DO JEITO QUE EU ESTOU AGORA SE ELA VOLTASSE EU QUERIA (4:28)
22. SOU POETA MATUTO E VIOLEIRO (5:30)
23. A MATA JÁ FOI ABAIXO (3:50)
24. Desefio NE de cantadores - A moda de ontem e hoje/patativa (9:46)
25. Desefio NE de cantadores - Desperta o vaqueiro ouvindo o canto da passarada (9:10)
26. Desefio NE de cantadores - o nordeste tem de sobra/Deus ajuda quem trabalha (9:18)
27. Desefio NE de cantadores - crepusculo/volta do salvador/cantador de voces (15:15)
28. Desefio NE de cantadores - paisagem verdejante (5:08)
29. Desefio NE de cantadores - pra q tanto tesouro acumulado/quadrao perguntado (8:45)
30. 01 Edvaldo Zuzu e Raolino Silva - O QUE NÃO DEVIA HAVER (11:08)


31. 02 Gilberto alves e Severino Feitosa - O MUNDO QUE NÓS SONHAMOS (10:01)
32. 03 Ivanildo Vila Nova e Sebastiao da Silva - ONDE ENCONTRAMOS DEUS (10:32)
33. 04 Rogerio Menezes e Hipolito - SEXTILHAS- NORDESTE (9:52)
34. 05 Severino Dionisio e Miro Pereira - OU SE PLANTA A POLITICA DE IGUALDADE OU A PAZ SERÁ SEMPRE UMA ILUSÃO (8:51)
35. 06 Valdir Teles e Joao Lourenc - QUANDO A PESSOA ENVELHECE (12:12)
36. LOURO BRANCO E ZÉ CARDOZO - ABERTURA + MOTE : NAO EXISTE MAIS RESPEITO NOS NAMOROS DE HJ EM DIA (5:52)
37. SEVERINO FEITOSA E RAIMUNDO CAETANO - GEMEDEIRA (4:50)
38. SEBASTIÃO DIAS E JOÃO PARAIBANO - ISSO SE VE NO SERTÃO DEPOIS DA TERRA MOLHADA (5:04)
39. SEBASTIAO DA SILVA E GERALDO AMANCIO - NEM DAQUI A MIL ANOS VAI NASCER (4:32)
40. SEBASTIAO DA SILVA E GERALDO AMANCIO - o povo só tem direito de ver e ficar calado (5:24)
41. IVANILDO VILA NOVA E MOACIR LAURENTINO - O QUE É QUE ME FALTA FAZER MAIS (5:51)
42. IVANILDO VILA NOVA E MOACIR LAURENTINO - RECONHEÇA QUE SOU EU O MAIOR DA PROFISSÃO (6:31)
43. SEBASTIÃO DIAS E JOÃO PARAIBANO - SE NAO FOSSE A MULHER O QUE SERIA DE NÓS HOMENS NA VIDA E NO AMOR (5:14)
44. IVANILDO VILA NOVA E MOACIR LAURENTINO - SEXTILHA O DIA DOS NAMORADOS (5:44)
45. SEBASTIAO DA SILVA E GERALDO AMANCIO - A MULHER PERNAMBUCANA (5:16)
46. SEVERINO FEITOSA E RAIMUNDO CAETANO - TEM MAIS GENTE CRITICANDO DO QUE QUERENDO AJUDAR (4:55)
47. JOAO LOURENÇO E EDVALDO ZUZU - TEM MULHER NOVA DIZENDO QUE O VELHO É QUEM SABE AMAR (3:32)
48. JOAO LOURENÇO E EDVALDO ZUZU - TODO PAI DE FAMILIA É HOJE EM DIA UM PALHAÇO SEM NADA DE ENGRAÇADO (4:24)
49. LOURO BRANCO E ZÉ CARDOZO - VÍ DE TUDO NO MUNDO E NAO ACHEICANTANDOR PRA CANTAR NA MINHA FRENTE (5:57)
50. A CRIANÇA CHORANDO NA CALÇADA VENDO O PAI MENDIGANDO UM PÃO POR ELA
51. EDIVANDO NOGUEIRA E ANTONIO - A MULHER NAMORADEIRA (5:29)
52. ZIPA E DENILSON NUNES - ABERTURA (4:07)
53. JOÃO PARAIBANO E RAIMUNDO CAETANO - COQUEIRO DA BAHIA (7:11)
54. EDEZEL PEREIRA E DANIEL OLI - CRIANÇA É UM SOL NASCENTE (5:00)
55. JOÃO PARAIBANO E RAIMUNDO CAETANO - DEUS ESTÁ POR TRAS DO PRANTO DA CRIANÇA ABANDONADA (4:48)
56. SILVIO GRANJEIRO E FRANCINALDO - DEUS ME LIVRE (5:17)
57. ZÉ CARLOS E CÍCERO DE SOUZA - ESTOU SOFRENDO POR QUEM NÃO TÁ SOFRENDO POR MIM (3:57)

27 novembro, 2010

UMA OBRA, UMA CRÍTICA..... TUPARETAMA-PE

TEXTO DE AUTOR ANÔNIMO:

Procurei entender, mas num entendo

Porque é que estou aqui na praça,

Para muitos eu vou servir de graça

Por saber que a cultura está morrendo.

Ao chegar por aqui fiquei sabendo

Que os artistas da terra estão falando.

Que a cultura daqui ta se acabando

Que aqui a viola não tem vez

Eu agora pergunto pra vocês:

O que é que eu estou representando?



Quando eu vejo as pessoas criticando

Nessa praça eu me sinto muito estranho,

Quem me trouxe pra aqui sabe o tamanho

Da vergonha que eu estou passando.

Cabisbaixo eu me vejo meditando

Escondendo a tristeza me invade

A viola traduz toda verdade

Que quem pôs ela aqui não acredita

Sei que a praça ficou muito bonita

Mas cadê a cultura da cidade.



20 novembro, 2010

Cachaça Volúpia!!! A melhor do Brasil!


No Brasil existem mais de 4.000 marcas de cachaça produzidas de norte a sul. Dizer que uma região produz melhor cachaça que outra, é injusto. Gosto não se discute. Entre as bebidas, cada pessoa tem a sua preferida ou várias. Ou para outros basta ter álcool que já basta.

Em fevereiro, a revista Veja (no JBF também já foi mencionado) publicou uma matéria a respeito da bebida. Convidou seis especialistas para estabelecer um ranking das melhores. Cada jurado enviava uma lista com dez sugestões de sua preferência. Do cruzamento destas listas chegou-se às cinco melhores cachaças por categoria. Observem:

Ranking das Brancas(notas de zero a 10)

1º Volúpia e Serra Limpa empatadas - 5,5 (produzidas: Alagoa Grande e Duas Estradas, PB )
2º Coqueiro - 5 (produzida em Paraty, RJ)
3º Santo Grau - 4,5 (produzida em Paraty, RJ)
4º Serra Preta (produzida em Serra Preta, PB)
 
 COMUNICADO:  POSSO  FORNECER ESTE PRODUTO AOS AMIGOS DO SERTÃO CENTRAL.    
Contato: farmaciaepoesia@hotmail.com
 
 

18 novembro, 2010

CONVITE PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO NUANCES D'ALMA‏

NUANCES D’ALMA
 Trata-se de um livro em prosa e verso, onde a autora dá ênfase ao mais profundo sentimento de nossa alma: a SAUDADE.
Nuances D’alma revela ainda, a crença e fé imensurável da autora em Deus, destacando também os laços familiares que permeiam sua obra.
Nascida em São José do Egito, sertão do Pajeú – PE, Beatriz Passos é Filha de Valdevino Batista dos Passos e Severina Gomes dos Passos. É Mãe de nove filhos.
Sempre amou a poesia desde criança, quando ouvia os versos de Antônio Marinho, Cancão, Manoel Xudu, Jó Patriota, entre tantos outros vates, ícones da cultura poética dessa terra.
 
Professora graduada em letras pela Autarquia do Ensino Superior de Arcoverde (AESA) lecionou em São José do Egito durante vinte e oito anos, onde se aposentou.
É Autora do livro nos passos da poesia, (Recife, Ed. do autor, 1999).
A poetisa reside atualmente em sua cidade natal, onde continua respirando poesia.

16 novembro, 2010

MARIANA TELES

Toca a brisa da noite no portão
O cabelo se asanha com o vento
O balanço da rede em movimento
E um rádio tocando uma canção
A saudade arranhando um coração
E a duvida de um sempre,ou nunca mais
Uma lágrima caindo e o vento faz
se espalhar pela face entristecida
eu na rua buscando achar saida
Pra tristeza que a tua falta trás

Faço um verso,misturo com aguardente
Um cinzeiro com as cinzas do veneno
Numa noite sem lua me inveneno
Por não ter o clarão do céu presente
O espelho espelhando em minha frente
A metade de um todo que foi nosso
Eu procuro não ver,mais tem um troço
Pra abrir os meus olhos quando fecho
Sem ter sono,inquieta me remecho
Que dormir sem vc,sei que não posso

Vem o vento,tocar-me bem mais forte
O relogio passando sem medida
Ao meu lado,um copo de bebida
Refletindo o futuro : que é a morte ...
Nele afogo o desgosto,já que a sorte
resolveu repartir nossa união
Te guiando pra outra diração
E deixando meus olhos sem os teus...
De lembrança ?,restou o teu adeus
e a saudade Entopindo o coração.

Toda vez que se prende um passarinho Diminui na floresta um seresteiro.

Glosas de MARIANA TELES:

Da orquestra das aves é cantor
Da floresta,o enfeite principal
Sempre encanta cantando contra o mal
Pondo fim com seu canto em toda dor
A cantiga do pássaro voador
Se confunde com a voz do violeiro
Mais as vezes trocado por dinheiro
Deixa luto espalhado no seu ninho
Toda vez que se prende um passarinho
Diminui na floresta um seresteiro.

quando as mãos de um homem,faz maldade
e joga um passaro indefeso na prisão
cada grade que tem um alçapão
representa do golpe a crueldade
Pelas grades limita a liberdade
Seu cantar,não é mais tão verdadeiro
Falta sempre alegria em seu viveiro
E a tristeza impera no seu ninho
Toda vez que se prende um passarinho
Diminui na floresta um seresteiro.


é o cântico das aves,melodia
Do coral majestoso que há na mata
No cantar de um pássaro se retrata
Uma benção de luz e poesia
No embalo de sua cantoria
Se 'interte ' cantando o dia inteiro
Ilumina com a voz o seu viveiro
Faz da mata ,o palco do seu pinho
Toda vez que se prende um passarinho
Diminui na floresta um seresteiro.

14 novembro, 2010

O Valor que tem a Vida - RAPHAEL MOURA

> Outro dia passando na avenida

> Avistei linda moça me olhando

> Com seus olhos brilhosos me chamando

> Parecia nem ser mulher “Perdida”

> Implorando: resgate a minha vida

> Não agüento viver nessa ilusão

> De vender o meu corpo por tostão

> Fabricando tesão sem ter prazer

> Dessa vida não sei o que fazer

> Tô tentando salvar meu coração

>

> 2

> O meu peito sofrido está sentindo

> Tenho em casa três filhos pra criar

> Mas um dia cismei de aventurar

> E ganhar o meu pão prostituindo

> E assim minha vida foi seguindo

> Hoje me arrependo loucamente

> Estudar pra crescer futuramente

> Eu não fiz no passado e tô pagando

> Hoje vivo na rua trabalhando

> Minha alma ate hoje chora e sente


> 3

> Os meus pais não me deram educação

> Eu nasci num sinal pedindo esmola

> Logo cedo eu passei a cheirar cola

> Para não sentir falta de um pão

> Com os 12 foi preso o meu irmão

> Fui com 13 pra rua trabalhar

> No inicio foi triste acostumar

> Nessa vida difícil que arranjei

> Tão difícil que nem me acostumei

> Que ate hoje meu sonho é me salvar

>

> 4

> Minha casa era a rua de um lixão

> Minha cama fofinha era a calçada

> Um tijolo era a minha almofada

> Um pedaço de pano era o colchão

> Meu lamento era a minha oração

> Meu orgulho era o pai que eu amava

> Era sol, era chuva, trabalhava

> Pra trazer nosso pão de cada dia

> Eu de noite comendo agradecia

> A meu pai que com amor me alimentava

>

>

> 5

> Quando a nuvem da chuva aparecia

> A tristeza no peito já chegava

> Pois com frio o meu corpo congelava

> Quando a chuva passava, amanhecia

> Quando o sol clareava o lindo dia

> Bem novinha eu já ia pro sinal

> Me sentava na beira do canal

> Assistindo o meu pai pedindo ajuda

> E eu pedindo a meu Deus que nos acuda

> Que mudasse essa vida tão banal

>

> 6

> Nas esquinas da vida estacionava

> O meu corpo singelo pra programas

> Já deitei sem vontade em varias camas

> E nas horas de angustia eu chorava

> Relembrando do pai que eu amava

> Que morreu nos meus braços lamentando

> Alisando meu rosto e desculpando

> Por não ter dado aquilo que devia

> Que era amor, atenção e alegria

> Mas morreu e eu sempre admirando

>

> 7

> Minha vida resume em uma estória

> De um desfecho indeciso sem plural

> Assim como o vermelho do sinal

> Que carrega o verde da vitória

> Batalhar para ter vida com glória

> É um sonho que eu tenho de criança

> Isso vem carregado na lembrança

> Desde que um velhinho me disse um dia

> Eu aposto que o amor e a alegria

> Baterá na sua porta da esperança

>

> 8

> Mas amigo lhe digo com firmeza

> Que irei me livrar dessa batalha

> Por que Deus quando quer, ele não falha

> Pois a vida é repleta de beleza

> Eu perdi muito tempo, com certeza

> Pra vencer, nunca é tarde pra mudar

> Essa vida me fez tanto sonhar

> Que agora o real quero viver

> Me cansei de ser alvo do sofrer

> Fez efeito o remédio que é amar

>

>

> 9

> Comovido fiquei com o sofrimento

> Dessa linda mulher, se lamentando

> Com seus olhos brilhosos, já chorando

> O silêncio reinava no momento

> Fiquei pasmo com o grande sentimento

> E a garota mostrava arrependida

> Com esperança de ter a despedida

> Do trabalho cruel que ela arranjou

> E partir para a vida que sonhou

> Que é viver lealmente a sua vida


Raphael Moura

13 novembro, 2010

Tudo que há de beleza Deus colocou no sertão- GLOSAS de Cícero Moraes


A suprema divindade
Caprichou no seu trabalho
Não deixou serviço falho
Fez com grandiosidade
Construiu com qualidade
Retocou com perfeição
Quem quiser diga que não
Mas afirmo com certeza
Tudo que há de beleza
Deus colocou no sertão

 
Se a seca nos traz penar
Por vermos mata cinzenta
O sertanejo se aguenta
Sabe como se virar
Come o que tava a guardar
Derradeira produção
E o seu silo de feijão
É sua maior riqueza
Tudo que há de beleza
Deus colocou no sertão
 
Quando chove em minha terra
A natureza se agita
Cria uma imagem bonita
Matuto o  feijão enterra
Planta lá no pé da serra
Porque é de barro o chão
E ali, a produção
Será maior na grandeza
Tudo que há de beleza
Deus colocou no sertão
 
Cobra, sapo e caçote
Aparecem na invernia
Eles não têm simpatia
Porque a cobra dá bote
Se correr ou der pinote
Ela pega à traição
Faz de sua refeição
O  pequeno sem defesa
Tudo que há de beleza
Deus colocou no sertão

Um céu bonito estrelado
Que não há noutro lugar
Quem observa o luar
Fica logo encantado
Um vaga-lume amostrado
Completa a orquestração
Da bela composição
Do quadro da natureza
Tudo que há de beleza
Deus colocou no sertão



12 novembro, 2010

"Eu sinto o cheiro do gado No couro do meu gibão"Z

imagem: ZÉ DO MESTRE, artesão de Slagueiro -PE

Dentro da caatinga branca
O vaqueiro dar carreira
Na novilha mandingueira
Fura o cavalo na anca
Pega, amarra, ferra e tranca
No curral do seu patrão
São coisas do meu sertão
Do sertanejo arrochado
Eu sinto o cheiro do gado
No couro do meu gibão

Quem ver carreira de mato
Dentro de agave e facheiro
Jurema preta e pereiro
Marmeleiro, unha de gato
Correr atrás de um boiato
Bater com ele no chão
Pegar o bicho com a mão
Deixar ele encaretado
Eu sinto o cheiro do gado
No couro do meu gibão

Um chocalho a badalar
Um cachorro campineiro
Acha o garrote ligeiro
E começa lhe acoar
Vaqueiro parte pra lá
Com toda disposição
Botando as luvas na mão
E um barbicacho apertado
Eu sinto o cheiro do gado
No couro do meu gibão

Mote: Josa Rabelo
Glosa: Janio Leite, 15/10/2009

08 novembro, 2010

NO CABARÉ DAS FORMIGAS.......

postagem original : http://arrepare.blogspot.com/2010/11/no-cabare-das-formigas.html

Maria gritou: - José,
Acode aqui no quintal
Que isso só pode ser
Outra guerra mundial!

- Olha nêgo, espia mesmo
Arrepare o chão todinho
Pra todo canto que olho
Eu só vejo soldadinho

- Mas Maria, minha flor,
Soldadinho não se intriga
É o único soldado
Que nunca se mete em briga.

Eles são uns bichos mansos
Com o mundo apaziguados
É bicho que não faz guerra
Bem dizer nem são soldados

E se eles tão no chão
Não carece qu’eu lhe diga:
- Devem tá tomando uma
No cabaré das formiga!

JESSÉ COSTA
João Pessoa, 06/11/2010.

06 novembro, 2010

Versos para minha amada em seu aniversário

Desejo que este presente (um relógio)
Seja pra mim um amigo
Quando estiveres comigo
Ele aja lentamente
E quando estiver ausente
Aumente o seu ponteirar
Reduzindo o afastar
Constante nas nossas vidas
E as horas então divididas
Custem demais  a passar

Cada momento contigo
É tempo eternizado
Cada segundo contado
É arquivado comigo
No coração eu consigo
Gravar momentos serenos
Por mais que sejam pequenos
Nenhuma imagem é perdida
Que um segundo a mais na vida
É mais um segundo a menos *

Estando ao seu lado
As horas desaparecem,
Os minutos esvaecem,
E o tempo nem é notado.
Eu fico desesperado
Com esse tempo fugaz,
Correndo sem voltar mais
Deixa saudade contida
As horas boas da vida
passam depressa demais*



* MOTES DE DEDÉ MONTEIRO

02 novembro, 2010

VERSOS DE KAYSON PIRES

Nosso amigo KAYSON tá um verdadeiro malassombro poético, não poderia deixar de  mostrar estas glosas dele:



procuro feito um felino
o doce da meninice
mas isso tudo é tolice
por não ser mais um menino
o meu pescoço está fino
pra comer não há vontade
só resta mesmo a saudade
que marca, machuca e fura
NUNCA MAIS SINTO A QUENTURA
DO FOGO DA MOCIDADE

pescando com BIRA MARCOLINO,  Kayson oferece uma dose de cana a Bira que responde rimado e metrificado:

NÃO OFEREÇA CACHAÇA
A QUEM DEIXOU DE BEBER.

nunca vá uma caçada
sem munição ou cachorro
não suba em cima do morro
se em cima não tem nada
não deixe uma rede armada
sem sonhos para viver
em tudo não venha a crer
não durma em banco de praça
NÃO OFEREÇA CACHAÇA
A QUEM DEIXOU DE BEBER.

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Poeta Heleno Alexandre disse:


Com Cícero Moraes nossa poesia
Tem mais um espaço pra ser divulgada
Com vídeo que mostra baião e toada
Interpretação, ritmo e melodia
Letras de canções, notícias do dia
Tudo que envolve arte popular
Quem não viu ainda é melhor entrar
Abaixo é o link pra ser acessado
Do Blog que hoje é o mais visitado
Nos dez de galope da beira do mar

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